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Profissão perigo.Presidir a Câmara virou maldição. E não só no último ano de cada Legislatura

Diria Martin Fierro, em bom português: “não creio em bruxas, mas que elas existem, existem”. À época em que se discutia a sucessão na mesa diretora da Câmara no último ano da atual legislatura, veio a tona a brincadeira segundo a qual ninguém queria ser presidente, pois isso significaria a não-reeleição. Uma maldição que já fizera suas vítimas no passado. Até escrevi a respeito aqui e na coluna Observatório, do jornal A Razão. Comprovei que não era exaaatamente assim. Houve quem se safasse. Mas faz tempo.

 

Pois bem, e não é que o atual presidente, aliás um ótimo parlamentar, Vilmar Galvão (foto), perdeu sua vaga na Câmara? E isso que ele próprio prometeu, ao assumir, mandar a maldição para longe. Não conseguiu e está fora do Legislativo a partir de 1º de janeiro.

 

Isso já seria suficiente para assustar muita gente boa e crédula. Mas a maldição parece não ser apenas sobre os presidentes do último ano. Só para constar, confira a relação dos últimos primeiro-mandatários do Legislativo: 2005, Júlio Brenner; 2006, Anita Costa Beber; 2007, Isaias Romero; 2008, Vilmar Galvão. O primeiro sequer completou o mandato e não concorreu agora; a segunda não se reelegeu, mesmo destino do terceiro. E de Galvão já escrevemos.

 

Que tal? Parafraseando Fierro, se maldição não há, maldição há. São os fatos. Ah, só uma última curiosidade: quem será o próximo presidente do Legislativo?

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