NÃO CUSTA LEMBRAR. De um tempo em que a reforma administrativa era a panacéia no governo da comuna

Confira a seguir trecho de nota que publiquei na manhã de 1° de junho de 2009, uma segunda-feira:

“Bateu o pavor. Schirmer vai colocar 30 CCs na rua. Depois, vai decidir quem será recontratado

Começa hoje, de fato, a reforma administrativa da prefeitura, definida em lei proposta exatamente pelo Executivo. Deve ser editado pelo prefeito Cezar Schirmer  nesta segunda-feira um decreto que regulamenta a legislação aprovada pela Câmara de Vereadores. E, ao cabo de 30 dias, tudo deverá estar já nos conformes da nova ordem.

É verdade que ainda demorará um pouco mais para a implantação plena. As secretarias extraordinárias (exceto a de Relações Institucionais, exercida por Jorge Pozzobom) serão criadas mais tarde, junto com a organização das Fundações de Meio Ambiente e Assistência Social. Outras questões também ficam para mais adiante.

Mas o fato é que, segundo apurei entre sexta-feira e sábado, por conta da reforma, ou sob o pretexto dela, o prefeito está demitindo nada menos que 30 (o número pode ser até maior, mas ficará, em princípio, em torno dessas três dezenas) ocupantes de Cargos de Confiança. Consta, mesmo, que no próprio Gabinete do Prefeito, todos irão para a rua.

Isso quer dizer que estão definitivamente fora do governo? Não necessariamente. De acordo, e em consonância com a reforma, serão recontratados depois. Isso quer dizer todos? Na-na-ni-na-não? Alguns, ou muitos, ou parte, ou ninguém sabe dizer quantos, simplesmente serão convidados a não voltar…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI    

PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, não faço qualquer comentário, que este fica com o leitor. Apenas informo: as fundações até hoje não foram criadas e, mais que isso, já houve secretarias que mudaram de nome e outras que foram criadas. E, resumindo, menos de um ano depois a reforma simplesmente implodiu. Por, e isso sim é opinião claudemiriana, absoluta incapacidade de responder às necessidades político-administrativas. O que, de resto, não é uma razão ruim para começar tudo de novo. Ou não?

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