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ANDES. Combate às reformas lulistas e defesa do serviço público, consenso entre docentes

Iniciado na quarta-feira, na sua etapa de debates, encerra neste domingo a 26ª edição do congresso do ANDES-Sindicato Nacional, entidade que congrega os docentes das instituições federais de ensino.

 

O evento acontece em Campina Grande, interior da Paraíba e tem a participação de delegados e observadores eleitos pelos professores da Universidade Federal de Santa Maria, através da Seção Sindical dos Docentes. Também está lá, e faz a cobertura do congresso, o assessor de imprensa da Sedufsm, Fritz Nunes. Confira o relato dele, enviado aos veículos de comunicação, nesta quinta-feira:

 

“Opor-se às reformas é um dos focos definidos como central pelo ANDES

 

Depois de os participantes do 26º Congresso do ANDES, em Campina Grande (PB), discutirem aspectos relacionados ao Movimento Docente e à Conjuntura, na manhã de quarta, 28, neste mesmo dia foram realizadas em grupos as discussões sobre o tema 2 (Centralidade da Luta), e, nesta quinta, 1º , pela manhã, foram debatidos em plenária os encaminhamentos do tema 2. Apesar de haver um consenso de que o foco de atuação do Sindicato Nacional deve ser o combate às reformas do governo federal, a defesa do serviço público, da universidade pública (o que inclui a valorização do trabalho docente) e de seu financiamento público, a maior parte do tempo foi consumido em cima de se incluir ou não no caderno de textos ações do ANDES com o objetivo de mobilizar a categoria.

Para uma parte dos congressistas, entre os quais os professores Paulo Rizzo e Márcio Oliveira, respectivamente atual presidente e ex-presidente do Sindicato Nacional, a questão da mobilização deveria ser discutida e incluída na parte do caderno de textos que se refere ao Plano de Lutas do ANDES. Entretanto, alguns professores, como Roberto Leher (UFRJ), também ex-presidente do Sindicato, considerou fundamental “a centralidade na mobilização da categoria” por parte do ANDES-SN.

 

Os delegados da Associação Docente da Federal Fluminense (ADUFF) também argumentaram que a grande centralidade da luta do sindicato deve estar vinculada à participação dos associados. Ao final da disputa de argumentos, venceu a tese de inclusão no item sobre “centralidade da luta” o texto que indica a necessidade de “fortalecimento do trabalho de base para ampliar a participação da categoria junto ao ANDES-SN”.

POLÊMICA – Nesta quinta à tarde e também no turno da noite, as discussões são nos chamados grupos mistos, que analisam o que está proposto no caderno de textos do Congresso a respeito do tema 3 (Políticas Sociais). Na manhã desta sexta, 2, haverá plenária para analisar os encaminhamentos desses grupos mistos. No tema 3 estão colocados os assuntos que devem envolver a maior polêmica do Congresso.

 

Além de analisar as ações na área educacional por parte do governo Lula, os delegados também avaliarão a questão da “política sobre direitos e organização dos trabalhadores”, em que o eixo principal de discussão se refere à filiação ou não à Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas). No atual encontro, a diretoria do ANDES- SN modificou a metodologia dos trabalhos. As reuniões dos grupos estão, ao contrário de eventos anteriores, intercaladas pelas plenárias dos temas em debate. O 26º Congresso prossegue até o próximo domingo.”

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