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MAGISTÉRIO. Para variar, guerra de números. Claro que isso só acontece porque a paralisação não é total

A nota publicada no sítio do CPERS-Sindicato, na noite desta segunda, e não poderia ser diferente, esbanja otimismo no título: “Greve ganha corpo em todo o Estado”. Quando se vai ao CONTEÚDO, e descontada a ressalva de que um levantamento será realizado após o meio dia desta terça, o que se encontra são poucas escolas citadas, no Rio Grande inteiro, com paralisação total. E nenhuma de Santa Maria, aliás.

Já aqui na boca do monte, a nota divulgada pela 8ª Coordenadoria Regional de Educação “informa que as atividades escolares das instituições de ensino dos 23 municípios de jurisdição desta CRE seguem atendendo em sua totalidade. Em Santa Maria, apenas 10% das unidades tiveram paralisação total, além de alguns casos pontuais de professores que aderiram à greve. No interior as escolas estão funcionando normalmente.”

Se os dados forem estaduais, e do ponto de vista do governo, as INFORMAÇÕES são ainda mais contra os grevistas: “do universo de 2.574 escolas, foram pesquisadas 1.478. Destas, apenas 0,47% paralisaram totalmente as atividades, e 7,37% parcialmente.” A secretaria de Educação ainda traz orientações duras em relação ao movimento e contam com um recado implícito aos pais dos estudantes:  “atividades da paralisação não podem ser consideradas letivas, mesmo que, eventualmente, envolvam alunos”. E “todas as aulas interrompidas deverão ser recuperadas na totalidade”.

Mas, e por que essa guerra de números, entre grevistas e governo? Simples: o movimento é, de fato, parcial. Se muito ou pouco, em seguida se saberá. E quem tem mais poder de mobilização também.

 

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