Senado. PSOL quer ver José Sarney sentando no Conselho de Ética. Mas, e cadê o Conselho?
O PMDB não indicou seus quatro titulares, nem o PSDB, que tem direito a dois. Os outros partidos e blocos já anunciaram seus nomes – mas ainda falta documentação. Resultado: o Conselho de Ética do Senado simplesmente não existe, ainda, desde que assumiu a nova direção da Casa, em fevereiro deste ano.
Então, a pergunta que fica é: de que forma ficará a denúncia a ser formalizada semana que vem, pelo PSOL, através de seu líder no Senado, José Nery (foto)? O partido quer responsabilizar o Presidente da Casa, José Sarney, pelos escândalos dos atos secretos, mas não há, no horizonte, qualquer perspectiva que isso ocorra. Pelo menos no âmbito do tal Conselho de Ética. A propósito, confira reportagem publicada na versão online dO Estado de São Paulo, com foto de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
Conselho de Ética está parado há 113 dias
Se depender do Conselho de Ética do Senado, qualquer eventual investigação contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), vai “patinar”. O conselho, na prática, não existe há quase quatro meses. Mesmo assim, o PSOL anunciou que pretende entrar, na próxima semana, com uma representação contra o presidente por quebra de decoro parlamentar.
O problema é que desde o dia 6 de março, quando venceu o mandato de dois anos dos conselheiros antigos, é aguardada a indicação pelos partidos políticos dos novos 15 titulares e 15 suplentes. Nem o PMDB nem o PSDB formalizaram as indicações de seus senadores para integrar o conselho.
Pelo regimento interno do Senado, o Conselho de Ética deveria ter seus integrantes indicados e empossados entre fevereiro e março deste ano…
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