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1° de abril. Que “ditabranda” coisa nenhuma, escreve Edmilson Gabardo, sobre o golpe de 64

 “…Quantos brasileiros foram presos injustamente, quantos foram torturados, quantos pais e irmãos choram até hoje por não terem tido a possibilidade de enterrar os seus, que foram covardemente assassinados pelos militares e por membros dos serviços de informação. Somos considerados um povo pacífico e ordeiro, mas aceitar anistia para crime de tortura é lamentável.

 

É preciso, como forma de evitar que o mal trazido pelo (des)governo dos militares se repita, mostrar aos nossos jovens, em sala de aula, o que foi a tortura praticada naquele tempo. Pessoas eram penduradas em “pau-de-arara” amarrados pelos pés e mãos e recebiam choque elétrico em suas genitálias. Jovens eram submetidos a interrogatórios intermináveis, passando vários dias sem dormir e levando “telefone” – tapa com a mão em concha nas orelhas até o sangramento, tinham unhas arrancadas com uso de alicates, afora a tortura psicológica a que eram submetidos outros tantos que não sofreram agressão física. E tudo isto sob a supervisão de militares norte-americanos, especialistas na arte da tortura e treinadores de seus colegas brasileiros…”

                                                           

Os parágrafos acima são parte do artigo “Ditabranda?”, do colaborador semanal deste sítio às quintas-feiras, o empresário, radialista e advogado Edmilson Gabardo. O artigo foi publicado nesta quinta-feira. Basta ir à caixa de “Artigos”, ao lado, para lê-lo na íntegra. Boa leitura!

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