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Uma nova crise. Ex-revista Veja não tem o áudio, mas sua reportagem abala Yeda outra vez

Tenho, como até as pedras sabem, muitas restrições às “reportagens” da Veja, que considero uma ex-revista. Então, até evidências em contrário, não está disponível o áudio a que a publicação se refere no material disponível na edição que está nas bancas de todo o Brasil. O fato é que, com provas ou sem provas, o conteúdo publicado provocou um verdadeiro terremoto no Palácio Piratini, com acusações das mais graves à governadora Yeda Crusius – obrigando a Chefe do Executivo gaúcho a conceder entrevista coletiva (foto) em plena manhã de sábado. Aliás, com respostas mais para o discurso do que para os fatos, inclusive fazendo acusações aos acusadores. O que pode se desdobrar em conseqüências ainda mais desagradáveis até mesmo na base aliada do governo.

 

Para saber mais detalhes do forrobodó que envolve Caixa 2, e até caixa 2 do Caixa 2, e especialmente das decorrências da “reportagem” da ex-revista, acompanhe o que publicou neste domingo o jornal Zero Hora. Com a certeza de que não é impossível, mesmo, que uma CPI seja instalada na Assembléia Legislativa, abalando politicamente mais uma vez o Governo do Estado. A foto é de Itamar Aguiar, da assessoria de imprensa do Piratini. A seguir:

 

“Fitas reavivam crise e desafiam o Piratini

Governadora chamou denúncias da Veja de “requentadas” e levantou suspeitas contra a viúva

 

Em reação a uma nova denúncia, feita pela revista Veja, a governadora Yeda Crusius afirmou no final da manhã de sábado se tratar “de mais um capítulo da mesma novela”. A governadora questionou a veracidade e lançou suspeitas sobre a viúva do ex-assessor Marcelo Cavalcante, Magda Koenigkan, e sobre o lobista Lair Ferst, sugerindo que ele teria vendido gravações.

A revista que chegou às bancas confirmou um temor que rondava o Piratini: Veja diz ter tido acesso a gravações em que Cavalcante, encontrado morto em 17 fevereiro, em Brasília, relata irregularidades na campanha e no governo. A reportagem diz ter ouvido uma hora e meia das 10 horas de diálogos mantidos entre Cavalcante e Lair, um dos pivôs do escândalo do Detran. Os áudios, segundo a revista, trazem três casos com indícios de suposta corrupção.

Na manhã de sábado, antes de se pronunciar, Yeda se reuniu com três de seus principais secretários para estudar a reportagem e afinar o discurso. Magda afirmou que as gravações são conversas de “barzinho” entre seu marido e Lair. De acordo com Cavalcante, Yeda teria se beneficiado de dinheiro do caixa 2 depois do pleito. O ex-assessor conta que ele próprio coletou dinheiro em duas empresas fabricantes de cigarros: R$ 200 mil da Alliance One e R$ 200 mil da CTA-Continental. O ex-assessor disse que teria entregue os recursos a Carlos Crusius, então marido da governadora. Os executivos das empresas negaram o fato.

Segundo Magda, os R$ 400 mil teriam sido usados num pagamento da casa de Yeda “por baixo do pano”. A declaração reabre mais uma ferida, pois Yeda já dava o episódio como encerrado desde que recebeu um atestado de legalidade do negócio dado pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas. Yeda sempre disse que a casa custou R$ 750 mil. Magda diz que o imóvel teria custado “cerca de R$ 1 milhão”. Se houver novos indícios, nada impede que o procedimento seja reaberto pelo MP…”

 

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