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HABITAÇÃO. Com bombas e deputado detido, BM faz operação de reintegração de posse. Valdeci protesta

Deputado estadual Jeferson Fernandes foi detido por brigadianos, no ato de reintegração de posse, agora à noite, no centro de Porto Alegre

No jornal eletrônico SUL21, com reportagem de Luis Eduardo Gomes e Guilherme Santos

Com bombas de efeito moral, spray de pimenta e um forte aparato do Grupo de Ações Táticas Especiais, a Brigada Militar começou no início da noite desta quarta-feira (14) a ação de reintegração de posse da Ocupação Lanceiros Negros, que ocupa um prédio pertencente ao governo do Estado na esquina das ruas General Câmara e Andrade Neves, no Centro de Porto Alegre. A BM cumpre uma ação autorizada pela Justiça na segunda-feira, que permitia a utilização da força a qualquer momento.

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A ação iniciou, por volta das 19h, no momento em que era realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa justamente sobre a ocupação. Proponente da reunião, o deputado Jeferson Fernandes (PT) levou a audiência para a porta da ocupação, o que não impediu a Brigada de empregar força para liberar a entrada do prédio antes mesmo de um oficial de justiça comunicar aos moradores a decisão judicial, o que só ocorreu por volta das 19h20.

Antes da chegada do oficial de justiça, Fernandes já denunciava agressões por parte da polícia. Logo após a comunicação do oficial, os agentes usaram spray de pimenta e atacaram os manifestantes que estavam diante do prédio, incluindo o deputado, que posteriormente foi algemado e detido.

Por volta das 19h45, os policias arrancaram a porta da ocupação com uma caminhonete e entraram no prédio para iniciar a remoção dos moradores, que tinham se trancado dentro do prédio.

Ação de surpresa

Apesar de a decisão da Justiça permitir que fosse realizada a reintegração de posse a qualquer momento, até o final da tarde de hoje não havia nenhuma confirmação oficial de que algo estava prestes a ocorrer. Procurada por volta das 18h30, a assessoria de imprensa da BM não confirmava que nenhuma ação estivesse prevista.

Por outro lado, os moradores da ocupação já esperavam que algo pudesse ocorrer ainda nesta quarta. No final da tarde, realizaram um ato para marcar a intenção de resistir à decisão, mas rapidamente já se fecharam dentro do prédio. Segundo o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), que coordena a ocupação desde o seu início, em novembro de 2015, entre 100 e 150 pessoas moram na Lanceiros Negros, divididos em 42 “apartamentos”. Pelo menos 34 crianças, sendo seis com menos de um ano, vivem no local. Há também duas mulheres grávidas…”

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2 Comentários

  1. O mesmo estava em Audiência na Assembléia e LEVOU mulheres e crianças para uma zona de conflito?
    Acho que isto deveria ser investigado. Usar mulheres e crianças como escudo. Deveria ter amparado as pessoas na assembléia, mante-las em segurança, abrigadas… perdeu de ocupar a assembléia legislativa.

  2. Código Penal, art. 330: Desobedecer a ordem legal de funcionário público. Vira cestas-básicas, no máximo. Deputados petistas falam em “estado democrático de direito”, mas não têm muito apreço pela lei, acham que são uma casta à parte, imunes. Usucapião de áreas públicas não existe (vide o caso da olaria da UFSM). Ou seja, se a lei não foi feita por eles (vermelhinhos), não vale. Politiza-se para tentar não cumprir. A invasão de prédio público também é excesso de “esperteza”, criar um fato para atacar o governo de plantão. Fosse um governo petista, a invasão seria num prédio particular qualquer e a Brigada não apareceria para fazer a reintegração. Este filme já passou muitas vezes.

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