IMPRESSA. Na coluna desta segunda, os problemas das duas greves “invisíveis” do funcionalismo federal
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta segunda-feira, 10 de agosto, no jornal A Razão:

O drama de duas greves “invisíveis”
Quase dois meses e meio é o tempo de duração da greve dos técnicos da UFSM. Que pretendiam, mas não conseguiram, que a instituição, via Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), decretasse recesso. Em resumo: administrativamente obteriam o que o movimento paredista não se mostrou forte para obter.
Menos tempo dura a greve dos previdenciários. Que, por força da lei, mantêm um grupo trabalhando e descobre-se que há transtornos, mas insuficientes para de fato parar o setor. O máximo que se nota é atraso na concessão de aposentadorias.
Ao menos dois pontos comuns há entre os dois movimentos. Um é a impossibilidade de acordo, por força da intenção do Governo de não ceder, como se percebe facilmente. Outro é que são greves “invisíveis”, no sentido de que, exceto por contratempo aqui e ali (alguns até importantes), não conseguem aquilo que se supõe seja o objetivo de uma greve: inviabilizar as atividades e, assim, sensibilizar a sociedade.
ARTICULADORES SE…
Defensores da candidatura própria do PMDB ou, no mínimo, do protagonismo na eleição de 2016, estão em franca atividade. Querem manter o atual status-quo, inclusive com Aldo Fossá, histórico do partido, na presidência. Mas eles não estão sós. Há intensa ação, também, do grupo que descrê de um nome peemdebista e vão ao encontro de uma aliança, preferencialmente com José Farret, do PP, apoiado por Cezar Schirmer.
…MEXEM NO PMDB
Essa movimentação toda vai desembocar na convenção do dia 29. No final da tarde do último domingo de agosto se saberá, enfim, com um mínimo de certeza, o que pretende em 2016 o partido que, hoje, está no comando do Palacete da SUCV.
RESTRIÇÃO LEGAL…
No início do segundo mandato, e mesmo antes, Cezar Schirmer referiu, e este colunista anotou, a possibilidade de resolver a crônica redução do número de agentes de trânsito com a incorporação da atividade pela Guarda Municipal, bem mais nutrida de pessoal. Acabou recuando. Menos pela pressão interna (que houve), mais pela restrição legal.
…JÁ NÃO HÁ. PORÉM…
Bueno, pelo menos a segunda questão foi resolvida semana passada pelo Supremo Tribunal Federal. Guarda Municipal pode, sim, atuar como Agente de Trânsito. Restam ver duas coisas: Schirmer mantém a mesma vontade? E, em isso acontecendo, enfrentará as pressões, que estas devem surgir, no sentido contrário?
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