A principal medida, e que ainda vai provocar muita discussão, é a desoneração das folhas de pagamento. Creia, um pequeno empresário como este editor (que adoraria contratar funcionários, mas não pode – por não ter dinheiro e pelo custo excessivo além do salário), apóia isso de olhos fechados.
Além do que, se permite a redução do número de empresas hoje na informalidade, trazendo inevitáveis ganhos na arrecadação – ao contrário do que argumentam os técnicos que tapam o nariz para a ideia. Ah, a propósito dessa intenção da presidente Dilma Rousseff, acompanhe reportagem de Martha Beck, publicada em O Globo e reproduzida por Ricardo Noblat. Confira:
“Dilma prepara ações contra a informalidade
O primeiro passo da presidente Dilma Rousseff para concretizar a promessa de estimular a economia e reduzir os custos do setor produtivo – feita em seu discurso de posse – será a desoneração da folha de pagamento das empresas.
Ela já deu ordem para que sua equipe apresente, até o fim do primeiro semestre de 2011, uma proposta que reduza a contribuição previdenciária incidente sobre a folha – hoje fixada em 20%. Os técnicos da área econômica trabalham em cima de rascunhos que foram feitos durante o governo Lula e que previam uma queda gradativa do tributo em cinco pontos percentuais.
Como sempre, o maior desafio é acomodar essa renúncia. Cada ponto percentual de redução da contribuição previdenciária “rouba” R$ 4 bilhões da arrecadação. Por isso, no limite, isso significaria uma renúncia de R$ 20 bilhões caso a…”
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