Não custa lembrar. PT/SM em confronto interno. Eis algo que longe está de ser novidade
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 7 de abril de 2007, um sábado:
É guerra? Crise silenciosa (e nem tanto) começa a tomar forma, de novo, no PT de SM
O Diário de Santa Maria publicou, em sua edição desta sexta-feira, nota na Página 2 dando conta da saída de Raul Vilaverde do comando do PT de Santa Maria. Ele, como se sabe, é da corrente PT Amplo, cujo principal nome – e candidato a candidato a prefeito de Santa Maria em 2008 – é o deputado federal Paulo Pimenta.
Questionado pelo jornal, Vilaverde disse, textualmente: me retirei por questões internas e que só dizem respeito ao PT. Mesmo? Só ao PT? Então, tá. Mas, como sou metido, vou dar meu pitaco nesta ronha. Aliás, tenho o palpite que sei até a origem de todo o enrosco que acabou na saída do presidente, substituído pelo vice, Alexandre Bento, unha e carne com o prefeito Valdeci Oliveira.
Desconfio, mas desconfio com razões bem fundadas, que o conflito interno petista, e que tem como pano de fundo (e do meio, e da frente) a sucessão de Valdeci, estava em banho-maria até dois domingos atrás. Foi nesse dia que, desculpa, aqui no site, o colunista Luciano Ribas, um petista, abriu seu voto para Werner Rempel, o atual vice, como o preferido dele para concorrer a prefeito…
Para reler a íntegra da nota, clique aqui.
PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS, as crises petistas, é o que conta a história, são permanentes. É uma luta insana pelo poder interno, tudo para influenciar o futuro – próximo ou distante. Então, o que acontece neste momento, depois da eleição, é exatamente o mesmo de dois anos atrás: a disputa para se colocar como protagonista na sigla. O objetivo tanto pode ser imediato, 2010, quanto mais longo, no caso, 2012. Haverá confronto dos grandões, no sentido literal ou figurado. Pode escolher. Ah, e a data está marcada: outubro, quando se renovam as direções petistas em todo o País.
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