Por Maiquel Rosauro
O deputado federal Paulo Pimenta (PT) compartilhou nas redes sociais, nesta quarta-feira (24), o resultado da pesquisa Methodus para o Senado Federal que traz seu nome na liderança tanto da consulta estimulada quanto da espontânea. O estudo, realizado entre os dias 21 e 22 de setembro, foi encomendado pela Record/Correio do Povo. Foram ouvidos mil eleitores em 70 municípios do Rio Grande do Sul, com margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
“Seguimos firmes na construção de um diálogo interno no Partido dos Trabalhadores para que possamos apresentar um projeto capaz de unir o campo popular e democrático do nosso estado, formando uma aliança que devolva ao povo gaúcho o direito de retomar o Piratini”, publicou Pimenta junto a um agradecimento e a um print da pesquisa.
Na consulta espontânea para a eleição ao Senado, 2,1% dos eleitores citaram Pimenta, 1,5% mencionaram Eduardo Leite (PSD) e 1,1% citaram Marcel Van Hattem (NOVO). Em seguida aparecem Ubiratan Sanderson (PL) com 0,8%, Manuela D’Ávila (sem partido) com 0,5%, Luiz Carlos Heinze (PP) com 0,4%, Beto Albuquerque (PSB), Paulo Paim (PT) e Luciana Genro (PSOL) com 0,1% cada. Além disso, 3,0% declararam voto branco ou nulo e 90,4% não souberam responder.
Na simulação estimulada para o Senado, 32,8% dos eleitores declararam voto em Pimenta, 30,7% em Manuela, 17,0% em Leite, 7,1% em Van Hattem, 4,8% em Sanderson e 2,9% em Heinze. Além disso, 3,2% disseram que votariam em branco ou nulo e 1,4% não souberam responder.
Na pesquisa relacionada à rejeição ao Senado, 24,7% dos eleitores afirmaram que não votariam de jeito nenhum em Manuela, 24,4% em Pimenta (PT), 21,7% em Leite, 13,3% em Hattem, 12,8% em Sanderson e 11,5% em Heinze. Além disso, 12,5% disseram que não rejeitam nenhum dos nomes apresentados e 11,7% não souberam responder.
Em outubro de 2026, os brasileiros irão eleger dois senadores. E apesar da boa colocação de Pimenta na pesquisa, o PT gaúcho ainda não confirmou quem é o nome que irá concorrer ao posto. O senador Paulo Paim (PT) anunciou, em agosto, que não concorrerá à reeleição. Porém, centrais sindicais vêm demonstrando um apoio público à recondução de Paim no Senado e há indícios de que Paim estaria disposto a reconsiderar sua decisão.
Planalto e Piratini
A pesquisa Methodus também ouviu os gaúchos sobre o pleito ao Palácio do Planalto e ao Palácio Piratini. Confira aqui a íntegra do estudo:
Pesquisa propaganda ‘cumpanhera’. Alas, Paim não teria nunca só isto de votos e a esquerda não lançararia tres candidatos, dividiria os votos e correria o risco de eleger nenhum. Fator que favorece os vermelhos: para o Senado não tem segundo turno.