Premiére. Tarso inicia gestão na Justiça e já tem pela frente uma paralisação da PF
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e a Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF) estão organizando uma paralisação dos serviços dos policiais federais no dia 28. Aliás, a categoria – uma das mais respeitadas pela sociedade, entre as forças de segurança – está em estado de greve desde a metade de fevereiro.
Mas, e por que o movimento? Simples, na palavra das lideranças dos federais: estão em busca do cumprimento de um acordo firmado entre os policiais e o seu superior hierárquico, o ministro da Justiça, em 2 de fevereiro de 2006. À época, o titular da pasta era Márcio Thomaz Bastos.
Pelo que se decidiu então, dizem os federais, haveria um reajuste salarial de 70% para a categoria, dividido em duas parcelas de 35%. Até agora, nada. Por isso a mobilização que, desencadeada no mês passado, terá essa paralisação do final de março.
A bomba, claro, não está mais nas mãos de Bastos, que deixou o governo na sexta-feira. Quem terá que conduzir uma solução para o enrosco é o gaúcho Tarso Genro. Um belo início de gestão, na verdade.
Para saber mais da reivindicação e do que estão fazendo por ela os policiais federais, acompanhe reportagem assinada pelo jornalista Cláudio Julio Tognolli, da revista Consultor Jurídico e disponível na página da publicação na internet. A seguir:
Caso federal
Polícia Federal organiza paralisação para o dia 28
De forma lenta, mas progressiva, as entidades de classe da Polícia Federal estão subindo o tom de voz com o governo Lula. Para o próximo dia 28 de março está marcada uma paralisação da categoria. Nesta semana, ocorreram protestos em Brasília. Federações corporativas locais têm demandado que policiais não abaixem as cabeças para superiores que julguem ter cometido excessos.
Os agentes federais estão em estado de greve desde o dia 15 de fevereiro. O motivo é o não cumprimento do acordo assinado no dia 2 de fevereiro de 2006, com o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O compromisso dizia que haveria um reajuste salarial de 70% dividido em duas parcelas, de 35% cada. A intenção dos policiais é diminuir a diferença salarial da categoria entre outros órgãos criminais da União, como o Ministério Público e a Magistratura Federal.
Representantes de todas as categorias do Departamento de Polícia Federal fizeram um protesto na tarde da quinta-feira (15/3) no Ministério da Justiça. Cerca de 100 policiais federais se concentraram no Salão Negro do ministério para cobrar o cumprimento do compromisso assinado pelo governo em relação à segunda parcela da recomposição salarial. As entidades também se manifestaram contrárias ao anteprojeto de Lei Orgânica da Polícia Federal.
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Marcos Vinício Wink, pede o cumprimento do acordo assumido pelo ministro Márcio Thomaz Bastos. Não admitimos que, além de não cumprir um acordo assumido conosco, o governo apresente uma…
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