IMPRESSA. Na coluna desta sexta, aquele voto que todos querem. Desde que seja “secreto”. É sui generis
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta, 21 de outubro, no jornal A Razão:
Um voto que ninguém aguarda pelo anúncio
É evidente que tanto Jorge Pozzobom quanto Valdeci Oliveira querem o voto de José Farret, o prefeito que foi vice de Cezar Schirmer por sete anos e oito meses. Como também parece claro que nenhum dos dois gostaria que o decano da política local anunciasse esse voto.
É uma situação sui generis. Querem Farret. E quem a ele segue com fidelidade. Não são mais tantos quantos já foram, mas ainda é um número importante de aliados, militantes ou não. Mas preferem, tanto o tucano quanto o petista, que o apoio seja silencioso.
Por quê? Ora, morrem de medo da “acusação” de governismo, pois imaginam (e têm suas pesquisas internas a sugerir) que isso pode ser-lhes prejudicial.
Bueno, esse é o ponto de vista de Pozzobom e Valdeci? E o de Farret, que há duas semanas disse que apoiaria quem não se espantasse com isso? Bueno, hoje tem entrevista coletiva do prefeito. E na próxima sexta, também. Duas chances para que o voto seja tornado público. Ou não. Então, aguardemos.
O PP E A MÁGOA…
Desligado do partido que, digamos, “foi ele” ao longo de mais de 40 anos, José Farret não esconde, intramuros, a mágoa com ex-companheiros de PP (e PDS e, mais remotamente, Arena). Prefere, publicamente, emudecer. Mas…
…DE JOSÉ FARRET
Farret não consegue entender o que, para ele e gente próxima dele parece claro: se depender da bancada do PP para manter o mandato até 31 de dezembro, não é improvável que fique a ver navios. E fora do Palacete da SUCV.
COM VICES, OK!
Os exemplos recentes não indicariam muito otimismo. Afinal, Michel Temer está aí o ex-vice-governador Paulo Feijó (onde ele anda?) não faz tanto tempo assim. Mas, a depender do histórico e da amostra de hoje, Pozzobom e Valdeci estão bem.
COM OS VICES, OK! (2)
Tanto Sérgio Cechin (PP) quanto Helen Cabral (PT), demonstram, na campanha, ter condições de desempenhar bem a função de coadjuvante principal do futuro prefeito. O que, convenhamos, não é pouca coisa.
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