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MEMÓRIA. Ex-deputado estadual do PSD e Arena, morre em Santa Maria Ariosto Jaeger, aos 95 anos

No jornal A RAZÃO (online), com foto do Memorial da Assembleia Legislativa

jaegerO ex-deputado estadual Ariosto Jaeger morreu nesta segunda-feira aos 95 anos, em Santa Maria. Parlamentar por cinco mandatos na Assembleia Legislativa, entre 1951 e 1971, Jaeger nasceu em Tupanciretã e iniciou a trajetória política no antigo PSD (Partido Social Democrático), no município de Santa Rosa, onde foi eleito vereador. Em entrevista para a Assembleia Legislativa, em 2007, Jaeger fez questão de citar a localidade Cinquentenário, distrito de Santa Rosa, que representou na Câmara de Vereadores de 1947 a 1950. Em 1951, foi eleito para o seu primeiro mandato no Parlamento Estadual. Permaneceu no PSD durante quatro mandatos, concluindo o último pela Arena.

Advogado, Jaeger também foi secretário estadual de Educação por duas vezes, secretário estadual da Justiça e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). Jaeger morava em Santa Maria, no Bairro Passo D´Areia, e apesar da idade, ainda convivia com políticos. “Éramos muito amigos. Sempre estávamos conversando”, lembra o ex-vereador Renato Rocha, que costumava visitar Jaeger com frequência. O ex-deputado era casado com Gelci Jaeger. O corpo do político está sendo velado no Cemitério Parque Jardim Santa Rita de Cássia, onde será sepultado nesta terça-feira.

Confira a entrevista que ele concedeu à Assembleia Legislativa em 2007.

AL – Como o senhor iniciou a vida política?

JAEGER – Iniciei a carreira me filiando ao PSD (Partido Social Democrático) e participando das campanhas, na cidade de Santa Rosa, mais precisamente no distrito de Cinqüentenário. Concorri ao cargo de vereador e fui eleito com boa votação. Na época, na localidade de Cinqüentenário, aquela era a segunda legislatura para a Câmara Municipal. Foi então que iniciei meu primeiro mandato como vereador de 1947 a 1950. Em 1951, concorri para deputado estadual pelo PSD e tive uma grande votação em todas as regiões.

AL – O senhor esteve na Assembléia durante 20 anos. No total, foram cinco legislaturas. Nas quatro primeiras, esteve filiado ao PSD e na última, à Arena. Quais foram os motivos que o fizeram escolher o PSD? 
JAEGER – Escolhi o PSD pelo fato de que os procedimentos e práticas políticas do partido correspondiam rigorosamente à minha forma de proceder e agir, em qualquer circunstância.

AL – Como era o espaço físico do Casarão da Rua Duque de Caxias?
JAEGER -Embora fosse chamado de casarão, o espaço físico era restrito, mal conservado. Não havia espaço para diversas atividades nele exercidas. As comissões funcionavam em salas pouco numerosas. No máximo, uma para cada comissão. Na época, as instalações eram precárias. Atualmente, no prédio novo, elas foram bastante melhoradas para atender ao fim a que se destinam.

AL – No Casarão havia muitas manifestações populares? O senhor se recorda de alguma?
JAEGER – Não ocorriam muitas manifestações populares, mas o povo ia até a Assembléia para suas reivindicações. Me recordo de uma ocasião em que os deputados foram obrigados a permanecer por 48 horas na AL, pelo fato de haver uma única saída do Casarão. A solução foi permanecer no recinto para evitar agressões, até mesmo de natureza física, pelos manifestantes…”

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