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ALIANÇA GAÚCHA. Polarização que existia aqui era artificial, sustenta Tarso Genro

Em menos de três semanas, o Rio Grande do Sul terá um novo governador. O petista Tarso Genro assume ao, pela primeira vez na história moderna, ter pelado a coruja no turno inicial do pleito, sem necessidade de uma segunda rodada.

Aos aliados iniciais acrescentou, na montagem do primeiro escalão do governo, partidos que contra ele concorreram. Ampliou, em resumo, a base de apoio e, pelo menos numericamente, garante uma confortável maioria no parlamento.

O interessante é que até alguns (não muitos, conceda-se) adversários históricos foram cooptados. E outros, em que a relação foi sempre conflituosa (caso do PDT, o maior exemplo), também se agregaram ao projeto de Tarso.

Mas, como pode tudo isso? Há várias explicações, por certo. Mas uma tese do governador eleito chama a atenção: havia, pensa ele, uma “polarização artificial” nas relações políticas gaúchas. Será? Não sei. Mas isso e muito mais (inclusive sua relação e expectativa quanto ao governo de Dilma Rousseff) está em excelente entrevista publicada neste sábado, no portal iG. Vale a pena ler, por elucidativo inclusive, o material assinado pelo jornalista Leandro Beguoci. Confira:

Dilma tem de ter uma colaboração com Aécio”, diz Tarso ao iG

O governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro afirma em entrevista ao iG que o fortalecimento do tucano Aécio Neves é bom para a presidenta eleita Dilma Rousseff. Ele avalia que o senador eleito por Minas Gerais – que ele classifica como centrista em contraposição a José Serra, que chama de direitista – será uma peça-chave para que Dilma tenha um relacionamento melhor com o Parlamento do que teve o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diferente de Serra, ele afirma que Aécio não é hostil ao governo. Genro não descarta, inclusive, apoiar o nome do tucano à Presidência do Senado, desde que isso seja acertado com a base aliada.

Além disso, Tarso lista três prioridades essenciais para o sucesso do governo e avalia que não há espaços para mudanças na política externa do Brasil, embora Dilma tenha discordado de algumas posições do governo no campo dos direitos humanos. Por fim, vê na sua eleição ao governo do Rio Grande do Sul um marco histórico, algo semelhante ao “nunca antes na história deste País” de Lula. Genro afirma que, pela primeira vez, foi possível romper a tradicional polarização política gaúcha – que ele chama de artificial.

Na prática, a partir de janeiro o PT vai governar com partidos com os quais tinha sérios problemas no passado, como PTB e PDT. “Essa polarização artificial foi rompida agora, em cima de um programa de governo de outra natureza e com um discurso ideológico de formação de um novo bloco social dirigente aqui no Estado, tanto partidário como na estrutura de classes da sociedade”, explica o petista, que vai suceder a tucana Yeda Crusius…”

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