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Coluna Observatório. “Um ano depois, quanta diferença”

Unidade da oposição,

a grande alteração, na

eleição para a Mesa

 

 

28 de dezembro de 2006, última sessão do ano da Câmara de Vereadores. Eleição da Mesa Diretora. A oposição não apresentou candidatos. Estava orgânica e politicamente fragilizada. A ponto de chancelar, quase por unanimidade, toda a chapa contrária. A exceção, no caso da presidência, foi JC Maciel da Silva, do PMDB – o único a não votar em Isaias do Amaral Romero, então no PDT, eleito comandante do parlamento.

 

27 de dezembro de 2007, última sessão do ano da Câmara de Vereadores. Eleição da Mesa Diretora. A oposição vislumbrou a possibilidade de ganhar. Tentou até a undécima hora antecipar o cumprimento da pena de perda dos direitos políticos por Júlio Brenner, condenado pelo STF. Agregou Isaias Romero, agora peemedebista, enquadrado pela direção partidária. E foi com tudo. Perdeu. Mas foi no desempate, pelo número de bancadas.

 

Qual a diferença, além da cronológica? Simples: a oposição se comportou como bloco organizado, a se opor a outro grupo, igualmente bem constituída. E aí fez um barulho e tanto. Não levou. Mas se impôs como um conjunto a ser levado em conta. E, de certa maneira, balizou o enfrentamento político a se dar em 2008.

 

É isso, exatamente isso a novidade. Que tende a se solidificar a partir da assunção de Paulo De Nardin, em lugar de Júlio Brenner, a partir de fevereiro, provavelmente. Inclusive porque, então, a oposição será maioria no Legislativo. 8 a 6, para caprichar na exatidão.

Não há projeto estratégico a ser votado. Isso importa pouco, porém. O debate político sobreviverá. É uma boa aposta da oposição, creia.

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