É muuuito troco. Por que o financiamento público das campanhas tem pouca chance de aprovação
O financiamento público das campanhas eleitorais, nos microfones e holofotes, recebe a defesa da maior parte dos parlamentares. Inclusive contrariando muita gente, que, enviezadamente, acredida que sairá do seu bolso e, portanto, é contra também.
Na prática, porém, esse é outro item da reforma política que dificilmente prosperará no Congresso Nacional. Inclusive porque, ao contrário do que se fala à luz do dia, a maioria é contra. A razão talvez seja encontrada na leitura das duas notinhas abaixo, publicadas por Cláudio Humberto Rosa e Silva em sua coluna editada por dezenas de jornais brasileiros, inclusive o gaúcho O Sul. Acompanhe:
PT e PSDB têm os mesmos financiadores
PT e PSDB não compartilham apenas a política econômica. Suas campanhas presidenciais compartilharam também os financiadores, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. Dezenove empresas, a maioria delas com interesses no governo, investiram R$ 54,1 milhões na disputa eleitoral, destinando pouco mais de R$ 30 milhões para a campanha de Lula e pouco menos de R$ 24 milhões a Geraldo Alckmin.
Mesmo saco
As dezenove empresas que apostaram nos candidatos rivais estão entre os quarenta maiores financiadores de toda a campanha de 2006
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva.
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