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ESTADO. Às 11 da manhã, Sartori informa quanto do salário deste mês será pago. E quanto será parcelado

Protesto desta quinta reuniu cerca de 400 pessoas em frente ao Centro Administrativo, na capital
Protesto desta quinta reuniu cerca de 400 pessoas em frente ao Centro Administrativo

A rigor, só falta saber mesmo quanto. Já é fato e o Palácio Piratini, inclusive o governador José Ivo Sartori, que está em Brasília, anunciou: haverá, sim, parcelamento dos salários dos servidores estaduais. O que não se confirma é a partir de que valor se dará o corte. Especulações apontam que será alguma coisa entre R$ 1,8 mil e R$ 2,1 mil o pagamento em dia. O resteante pode vir em duas ou até três parcelas, ao longo de agosto.

Aliás, o governador, em manifestação a partir do Distrito Federal, onde, junto com colegas de outros Estados, tinha reunião com a presidente Dilma Rousseff (e, antes, com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy), pediu “compreensão” aos servidores e à sociedade, por conta da situação das finanças públicas e da dificuldade de pagar em dia o salário dos servidores.

E os barnabés? Esses estão em pé de guerra. Houve ato público na quarta-feira. E aconteceu outro também nesta quinta. Prevê-se, inclusive, uma paralisação geral para a próxima segunda, com a confirmação do parcelamento salarial. Especificamente sobre o que aconteceu na manhã passada, e seus desdobramentos, acompanhe material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Débora Fogliatto, com foto de Divulgação/CPERS. A seguir:

Servidores criticam possível parcelamento de salários: ‘é uma escolha cruel e desumana’

Centenas de servidores estaduais protestaram, nesta quinta-feira (30), em frente ao Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAAF), no centro de Porto Alegre. O número de manifestantes cresceu consideravelmente em relação à mobilização feita no dia anterior e contou com a presença de diversas categorias, representadas por 15 sindicatos. Eles afirmam que, caso não recebam seus salários de forma integral nesta sexta-feira (31), irão paralisar as atividades na segunda-feira.

Aos gritos de “se parcelar, o CAFF vai parar”, e com batuques, apitos, cornetas e bandeiras sindicais, cerca de 400 pessoas ocuparam a frente do prédio por uma hora e meia, começando às 10h. Segundo informações extraoficiais, eles receberiam R$ 1.800 nesta sexta-feira e R$ 350 no dia 5, outros R$ 1 mil no dia 13 e, para os que recebem mais do que isso, o restante no dia 21. A exceção seriam os trabalhadores da Defensoria Pública e regidos pela CLT das Fundações do Direito Privado.

O movimento começou de forma isolada entre as categorias e foi se ampliando e unificando, conforme explica o diretor-adjunto do SindisPGE, Cícero Correia Filho. “A indignação tomou conta de todos os servidores”, resumiu. Ele aponta que existem outras alternativas para solucionar o problema financeiro que poderiam ser postas em prática sem prejudicar os servidores. “O parcelamento dos salários é uma opção ideológica do Estado. Seria possível cobrar as desonerações fiscais, que chegam a R$ 13 bilhões por ano, ou combater a sonegação, além de seguir a Lei Complementar 148/2014”, explica, referindo-se à determinação de que a atualização monetária da dívida seja feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Para Correia Filho, tentar aliviar os problemas financeiros ao descontar dos servidores é “uma escolha cruel e desumana”. Uma das reclamações recorrentes dos trabalhadores foi a falta de informações. Eles afirmam que o governo não os informou oficialmente do que será feito, nem explicou os motivos e os próximos passos. “O maior problema é a falta de transparência. Nós deveríamos receber nosso salário amanhã e o governador nem aparece. Ficamos nessa incerteza”, lamentou Virgínia Corrêa, que trabalha como tesoureira do Hospital Psiquiátrico São Pedro…”

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2 Comentários

  1. Um homem desses para o bem do povo deveria renunciar. E devemos cuidar quem esta apoiando e votando com o governo lá na assembleia. olhem e informem se como esta os votos do Valdeci e do Pozzobom.

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