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Cofres vazios. Para o TSE, CCs não podem mais contribuir financeiramente para partidos

Olha aí outra notícia que passou em branco pela mídia grandona (e da que se acha). Deve ter sido descuido, claro. E talvez porque ela foi gerada na noite de quinta-feira, véspera de feriado, o que pegou distraída a quase totalidade dos coleguinhas.

 

Pois é, mas foi em 6 de setembro, à noite, que os sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral decidiram que os ocupantes de cargos de confiança e chefias do serviço público não podem fazer doações em dinheiro para partidos políticos.

 

A decisão foi uma resposta a consulta feita pelo DEM. E não tem força de lei. Mas é, obviamente, um argumento jurídico e tanto para interpelações a serem feitas no Judiciário. Algo que será feito, agora, pelos demistas, em nível nacional.

 

Só tem um pequeno detalhe. É verdade que o DEM mira no PT e em Lula, quando for à Justiça. Também não é menos verdade que os demistas andam minguados, no que toca a prefeitos e governadores (sim, a decisão é em todas as esferas, da nacional à municipal), mas, onde o ex-PFL é governo, cobra tanto quanto o PT, a contribuição de seus CCs.

 

Aliás, essa é prática em qualquer lugar do Brasil. Repita-se: em qualquer lugar do Brasil. E o Rio Grande, como se sabe, embora persistam uns que outros separatistas, ainda é Brasil. E aqui tem governo do Estado (PSDB) e muitas prefeituras de vários partidos. Logo, pega todo mundo. Ou todos os partidos, para ser menos pernóstico.

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: cá entre nós, é de (como diria alguém) dar frouxos de riso essa postura moralista do DEM. Que não tem, imagino, a parceria do PMDB (que tem a maioria dos governadores) e do PSDB (que governa o Rio Grande, por exemplo). Afinal, como os partidos não são exatamente organizados, eles (o PT mais, mas longe de ser o único) precisam desesperadamente do troquinho de seus CCs.

 

Quanto ao mérito, porém, sou inteiramente favorável à postura do TSE. Se bem que isso não adianta coisa nenhuma. Também fui a favor da resolução dos ministros da mais alta instância eleitoral do País quando disse que o mandato dos parlamentares é do partido, não do candidato, e até agora não aconteceu nada. Então…

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a nota “TSE condena ‘dízimo’ de servidores para partidos”, publicada pelo jornalista Josias de Souza.

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