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Equador x Colômbia. Bruno Lima Rocha e os tratados internacionais que (não) servem para…

“…A OEA tem como instrumento condicionante o TIAR. Mas, quando o general Leopoldo Galtieri, regado de whisky doze anos, do balcão da Casa Rosada, declarou a guerra de reconquista das Malvinas (Falklands) para os ingleses, o Tratado de Assistência que prevaleceu foi a OTAN. O chamado 51º estado dos EUA, a Inglaterra, contou com apoio e ajuda do governo Reagan para retomar sua colônia de pingüins no Atlântico Sul. A ditadura argentina era fiel aliada dos yankees, mas muito menos confiável do que o Chile de Pinochet e dos Chicago Boys. Quando a Junta Militar austral resolveu arrumar tumulto na Terra do Fogo e no Canal de Beagle, quem interveio foi o papado. Três anos depois, a ajuda discreta partiu do governo Figueiredo para os argentinos. Discrição demais, tiros de menos, as tropas ficaram acantonadas em Bahía Blanca e os “valientes de la ESMA” se renderam sem lutar contra os mercenários Gurkas. Vitória do ex-Império erguido sobre o tráfico de ópio.

 

Esta pequena digressão histórica aponta o absurdo do entramado diplomático do Continente. O Brasil não exerce liderança devida, e quando o faz, executa sua ação subordinada aos interesses indiretos da Casa Branca. O TIAR funcionou pouco ou nada na estupidez de fronteira entre o Peru de Fujimori e o Equador com Abdala Bucaram à frente. O nipo-peruano deixou o poder em 2000 – acusado de tudo, e com provas – e o primeiro inaugurou a era “Corra que a Conaie vem aí”, sendo o primeiro dos três presidentes corruptos e dolarizadores postos para fora através de um levante indo-popular. Bucaram saiu correndo em 1997, sendo seguido por Mahuad (2000) e Gutiérrez (2005)…”

 

 

Os parágrafos acima são parte do artigo “A falácia chamada TIAR”, do jornalista e cientista político Bruno Lima Rocha, colaborador semanal deste site – onde faz reflexões sobre a mídia. Para ler a íntegra, basta ir ao lado, na caixa de Artigos. Ele foi postado nesta quinta-feira. Confira!

 

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