Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRENSA. Na coluna desta quinta, a possibilidade, sim, de uma convivência fraterna entre adversários

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 8  de outubro, no jornal A Razão:

Pozzobom e Valdeci, adversários em fraterna convivência (foto Vanessa Vargas/Divulgação)
Pozzobom e Valdeci, adversários em fraterna convivência (foto Vanessa Vargas/Divulgação)

Sim, a civilização é possível na política

“Hoje, como sempre faço, mais uma vez tive um diálogo qualificado com meu colega Valdeci Oliveira. Acima das nossas diferenças políticas e ideológicas está a nossa amizade”.

A frase, acompanhada de foto, foi enviada pelo autor, o deputado estadual Jorge Pozzobom. Que, e não há razão para duvidar (inclusive por existirem exemplos claros), mostram que é possível adversários conviverem e até, quem sabe, manterem relações amigas e fraternas.

Nos últimos 20 anos, ao menos, o Brasil assiste a uma relação maniqueísta que tem como polos o PT e o PSDB. O bem e o mal, conforme o ponto de vista. Pois, em meia década, ou quase, dois deputados conseguem, não obstante a disputa ferrenha, manter o espírito civilizado. É preciso saudar isso.

Apenas uma dúvida existe: na disputa municipal de 2016, o comportamento será o mesmo, ainda que se considere a presença de outros atores políticos? Tomara que sim. Pelo bem da política.

REUNIÕES, REUNIÕES…

Todo santo dia, em algum lugar da cidade, há uma reunião política. Pré-candidatos e/ou apoiadores fazem o “corpo-a-corpo” que, ao final, significará a vitória ou a derrota eleitoral. Isso vale, ao menos, para os que têm mínima estrutura ou imaginam ser capazes de vencer. Esse trabalho, porém, raramente é divulgado.

HÁ QUEM TROMBETEIE

Uma exceção é o PT. O partido divulga o que chama de “Projeto Diálogos pela Cidade”. Que nada mais é que a tentativa de fazer programa de governo com mais gente. E, ao mesmo tempo, serve de motor para a militância. Há, inclusive, um encontro hoje, a partir das 19h30, no Sindicato da Alimentação. Ah, Valdeci Oliveira vai, claro.

AGORA, 10 PARTIDOS

PDT, PR, PPL e, agora, o Rede. São os quatro partidos de apenas um vereador, no Legislativo. No total, hoje são 10 as agremiações com representação no parlamento municipal – após a adesão de Jorge Trindade, o Jorjão, ao partido de Marina Silva. A questão é, na janela da traição, em março, alguma outra sigla se criará na Câmara?

RECONHECIMENTO

A UFSM tem um conjunto de cientistas reconhecidos até fora do País. Pena que não ocorra a devida divulgação. O mais recente ungido por organismo além fronteiras é o professor Erico Flores, primeiro brasileiro indicado (em congresso realizado na Coreia do Sul) membro da União Internacional de Química Pura e Aplicada.

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3 Comentários

  1. @brando-millenium
    "Prosopopéia flácida para acalentar bovinos, populismo de fachada."
    Bovinos, sic sic, estas à falar do próprio que postou, com certeza.
    Depois é o blabla bla de sempre.
    Tente, se conseguires,sintetizar os assuntos.
    Tratados e desenvolvimento de teses, cabe melhor nas Universidades.

  2. Prosopopéia flácida para acalentar bovinos, populismo de fachada. Fazem trocentas reuniões para discutir programa de governo, no final um cacique decide e saem as mesmas petices de sempre.
    É "o mundo segundo o PT". "Democracia é somente a realização de eleições de quatro em quatro anos, qualquer coisa contra isto é golpe". Fosse assim China, Coréia do Norte e Cuba também seriam democracias.
    "Dilma não pode sair porque assume o Temer". "Se Temer cair assume o Cunha". A linha de sucessão, até o Financial Times escreveu, é de políticos medíocres. Mas as instituições têm que funcionar, caso existam problemas abrem-se novos processos.
    Ciro Gomes, uma mistura de Collor com Dilma, a mesma humildade e as mesmas idéias geniais, afirma que é melhor esperar mais três anos. Bueno, não saírá de graça, haverá um preço econômico. Ciro pensou em se candidatar à presidência em 2010, dizem que Lula o demoveu da idéia. Já havia sido candidato em 98, estava bem nas pesquisas. Quando perguntado qual o papel da esposa, a global Patrícia Pillar, na campanha respondeu: "A minha companheira tem um papel fundamental. Ela dorme comigo".
    Ciro quer se candidatar de novo, se a eleição for logo em seguida sem chance. O mesmo problema do PT, querem armar outra, falam em liberar crédito, dar uma impressão passageira de melhora das coisas para faturar outra eleição. Afinal é para isto que serve a "democracia", ganhar eleições.

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