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Quem paga? (2). Burocratas obrigam à instalação de sistema antifurto por satélite em carros

A partir de agosto de 2009, portanto dentro de dois anos, todos os carros saídos das linhas de montagem das indústrias brasileiras (e também os importados) deverão conter mais um item de série: sistemas antifurto com base em rastramento e bloqueio remoto. O já famoso sistema por satélite.

 

Quem decidiu? Quem pode. No caso, o Conselho Nacional de Trânsito. A razão alegada: reverter os índices de furto e roubo de veículos no Brasil. Cá entre nós, uma idéia daquelas dignas de um burocrata que vê o país de um gabinete acarpetado.

 

E, sobretudo, não se importa com duas conseqüências óbvias: 1) o preço do automóvel aumentará. Ou alguém acredita que as montadoras vão oferecer gratuitamente o equipamento? E 2) para usar o equipamento, para o qual pagará querendo ou não, o proprietário terá que pagar uma mensalidade, ou o que for, se quiser acionar o dispositivo. Quem ganha? As poucas empresas que prestam esse serviço, se a área de abrangência for nacional.

 

Ninguém, por certo, lá em Brasília, pensou em atacar as causas dos furtos e roubos. Aumentar os recursos gastos com educação, saúde, saneamento e, claro, em segurança pública. Não, não dá. Isso requer pensar. Melhor jogar com as conseqüências, e tratar de fazer a conta cair no bolso de sempre, o contribuinte. Que beleza!!!!

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem “O preço da segurança”, de Edson Sardinha, no Congresso em Foco.

Se quiser ler a íntegra da Resolução do Contran, clique aqui.

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