ColunaObservatório

OBSERVATÓRIO. E se os vereadores não tivessem se submetido aos lobistas? Pois é, mas isso ocorreu

Não custa lembrar

Em 22 de março de 2008:

 “Na terça-feira, a Câmara vai decidir se acolhe ou não o projeto de lei que proíbe o consumo (atenção, não é a venda) de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência e similares. A tendência é que o lobby dos postos de combustíveis (atenção, combustíveis) vença e a maioria dos edis rejeite o projeto.

Enquanto isso, na Assembleia a, a maioria dos deputados não se rendeu ao cerco feito por clubes e aprovou lei (dependente ainda de sanção do governo) que veta a venda e o consumo de bebidas nos estádios com capacidade de mais de 5 mil espectadores…”

Hoje:

Passados exatamente seis anos, a história já é conhecida: os lobistas venceram e o consumo de bebida alcoólico segue liberado. E ninguém mais ousou apresentar projeto sequer semelhante àquele, que poderia, com absoluta certeza, resolver alguns problemas de desassossego público hoje com caráter permanente na cidade.

A rejeição da época, porém, pode servir de lição: é, sim, possível tratar com seriedade algumas questões da vida urbana. Basta ter coragem para não ceder, quando o interesse coletivo se sobrepuser. Mas talvez isso seja pedir demais.

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