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Foram 32 a 13. Conselho Universitário, por ampla maioria, aprovou adesão da UFSM ao Reuni

Não faltou polêmica, com certeza, ao longo dos últimos meses. Mas, ao final, e depois de três reuniões consecutivas, o Conselho Universitário da UFSM aprovou, na manhã desta quarta-feira, a adesão da Universidade Federal ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). O que vai garantir o aumento gradativo do número de vagas e cursos na instituição.

 

A adesão era vista com reservas, para não dizer rejeição, por setores importantes da UFSM, a começar pelas representações docente e discente. No entanto, acabou sendo facilmente aprovada no Conselho. Ainda assim, aparecendo como um conciliador, o reitor Clóvis Lima declarou à assessoria de comunicação da Universidade que “não há vitoriosos ou vencidos, porque todos trabalham para e pela instituição”.

 

Confira, a propósito, como a reunião foi noticiada pela Assessoria de Comunicação da Universidade:


”UFSM adere ao Reuni

 

A UFSM, através de seu Conselho Universitário, aprovou na manhã desta quarta-feira, 5 de dezembro, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. A deliberação ocorreu com 32 votos a favor da iniciativa, e 13 contra. Segundo o reitor Clovis Lima, com essa decisão a UFSM cresce. Para ele, não há vitoriosos ou vencidos, porque todos trabalham para e pela Instituição.

O REUNI, publicado em 24 de abril, através do Decreto 6.096/2007, é iniciativa do Governo Federal, que pretende congregar esforços para a consolidação de uma política nacional de expansão da educação superior pública, prevista no Plano Nacional de Educação, com base na Constituição Federal de 1988. Para tanto, o Programa visa racionalizar o aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos disponíveis nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), visando ainda a redução de taxas de evasão; a ocupação de vagas ociosas; o aumento de vagas de ingresso; a ampliação da mobilidade estudantil; a revisão da estrutura acadêmica, com reorganização dos cursos de graduação; a diversificação das modalidades de graduação; a ampliação de políticas de inclusão e assistência estudantil; a articulação da graduação com a pós-graduação; e a articulação da educação superior com a educação básica.

Os planos de reestruturação apresentados pelas universidades federais, e aprovados pelo Ministério da Educação, terão sua exeqüibilidade financeira garantida pelo MEC a partir de 2008, mediante termo de pactuação de metas a ser firmado entre MEC e instituições participantes.

A UFSM tem até o dia 17 de dezembro para enviar o projeto ao MEC, que, através de especialistas, avalia as propostas da Instituição. Essas retornam à UFSM, com ou sem sugestões de adequações, para conhecimento da comunidade acadêmica.

Com o envio do projeto dentro desse prazo do dia 17 próximo, é possível à Universidade garantir investimentos ainda para o segundo semestre de 2008. Estão previstos repasses de mais de R$ 140 milhões na Instituição, para cumprimento de suas iniciativas. Os valores seriam destinados ao pagamento de docentes, assistência estudantil, bolsas de pós-graduação e melhorias de infra-estrutura.”

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui, se desejar outras informações oriundas da assessoria de comunicação da UFSM.

Vale a pena ler, também, reportagem de Marilice Daronco, publicada pelo Diário de Santa Maria, na última sexta-feira: “Sim ou não para o Reuni?”

Se você quiser conhecer a posição da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, confira a página da entidade na internet, neste endereço.

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