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UFSM (3). Seção Sindical dos Docentes lança nota sobre o que considera ‘denúncia infundada de racismo’

ufsm documentoA primeira, e por enquanto única, entidade a se manifestar oficialmente sobre o episódio, a ACUSAÇÃO de antissemitismo na UFSM, por conta inclusive de uma solicitação que a teve como signatária, foi a Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Confira, a seguir, na íntegra a nota publicada originalmente no sítio da entidade:

Sindicato repudia denúncia infundada de racismo na UFSM

A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) vem a público manifestar seu mais profundo repúdio à campanha de desqualificação sofrida pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com base em denúncias infundadas de racismo. Tal campanha tem sido promovida a partir de interpretações distorcidas de um procedimento interno e fraude de documentos, que seguramente tem por finalidade estimular um clima de conflito artificialmente criado para atrair audiência para as pessoas e veículos de comunicação que protagonizam tal denuncismo.

A Sedufsm, ao longo dos seus vinte e cinco anos de existência, e na condição de um sindicato classista que representa os professores da UFSM, sempre se pautou pela defesa dos interesses da classe trabalhadora, aliando às suas pautas específicas, a luta por um mundo de paz, menos desigual e com radical respeito à dignidade humana, à pluralidade de ideias e à autodeterminação dos povos.

Neste contexto, a Sedufsm foi uma das signatárias de um pedido de informações à UFSM, ainda no ano de 2014 e como parte das ações que visavam por um fim aos massacres palestinos perpetrados pelo exército de Israel entre julho e agosto do ano passado. Esse pedido visava esclarecer notícias divulgadas pela imprensa de que a UFSM participaria de convênios de cooperação científica com empresas que fornecem armas e tecnologias à máquina de guerra israelense. Foi exatamente em busca desta resposta, mesmo que fora de contexto e ignorando as demais informações solicitadas no documento entregue pelas entidades, que a gestão da UFSM, por meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, buscou identificar a existência de pesquisadores estrangeiros vinculados a este convênio específico, a fim de responder à solicitação feita.

Transformar um ato político de defesa dos direitos humanos em uma cruzada de anti-semitismo, buscando estabelecer uma falsa identidade entre a oposição a uma política bélica e imperialista de Estado e a defesa da discriminação racial, representa uma tentativa deplorável de distorcer a realidade em benefício próprio de quem o faz. Mais grave ainda, quando tal ato se ampara em fraude de documentos e no sensacionalismo das grandes empresas de comunicação que, ao invés de denunciarem com veemência as dificuldades por que passam hoje as universidades públicas no Brasil, preferem elevar sua audiência em notícias fantasiosas e mal intencionadas.

Amparada nas decisões congressuais do ANDES-SN e tendo por base um projeto de universidade pública, laica e socialmente referenciada, a SEDUFSM continuará a combater todas as formas de discriminação e violência que tenham a finalidade de violar os direitos humanos e sobrepor os interesses das grandes corporações ao inalienável direito à vida e à dignidade de todos os povos. Caberá à polícia e ao Ministério Público apurarem as responsabilidades daqueles que distorcem a realidade em causa própria, trazendo prejuízos ao nome de uma instituição que tanto nos honra.

Diretoria da Sedufsm

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2 Comentários

  1. Ato politico de direitos humanos…olha, e ridicula a justificativa para querer uma lista de Schindler de alunos e professores, com argumentos belicos de chorar!
    Onde vai acabar essa besteira esquerdista bolchevique? E isso que a tal Universidade livre e laica defende? E esse lixo ideologico que ensinam? O que o curriculo universitario tem a ver com a guerra na Palestina tristemente ocupada por Israel? Por a acaso querem entregar todos judeus na UFSM aos terroristas palestinos? E isso usando uma Lei de fins democratizantes?
    Se for isso mesmo estao no pais errado. Sugiro encaminhar essa cruzada aa Coreia do Norte, Venezuela, Cuba, Argentina ou Iran.

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