Arquivo

É a panacéia. Região também faz suas propostas para viabilizar o “Pacto pelo Rio Grande”

É, como escreveu o mestre Aurélio, “o remédio para todos os males”. A panacéia, enfim. É o que, não se sabe ainda se com algum resultado positivo – embora ninguém, em sã consciência e sabedor da virtual falência do Estado -, está propondo a Assembléia Legislativa, com a adesão da maioria dos seus integrantes, de todos os partidos, através do “Pacto do Rio Grande”.

O primeiro passo concreto foi a aprovação, semana passada, da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Mas está dando um grande “bode”, por conta de uma das medidas definidas: a redução significativa dos orçamentos dos poderes. De toooodos os poderes, ao que parece. Agora, imagina quando tudo isso for detalhado. Há boas possibilidades de que dê briga maior ainda.

Se bem que, a cada dia que passa, amplia-se a sensação de que a sociedade gaúcha está apoiando a idéia. E alguns de seus representantes se encarregam de manifestar isso.

Tome-se o exemplo do seminário sobre o Pacto, acontecido nesta sexta-feira, em Santa Maria. Aqui, as propostas aprovadas pelas cerca de 200 lideranças que a ele compareceram, no Campus da UFSM, convidadas pelo Parlamento e pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento são verdadeiramente radicais. E que, para seguirem adiante, vão necessitar de muita e paciente negociação.

Entre o que aqui foi chancelado, por exemplo, beira a obviedade, como necessidade concreta. Mas… Será que vai colar? A repórter Elisa Pereira, que escreveu o texto que A Razão está publicando neste final de semana, lista, entre outras medidas, aliás todas beeem genéricas, a redução das despesas públicas, a eliminação da renúncia fiscal, o combate à sonegação, a renegociação das dividas do Estado para com a União, o estabelecimento de teto salarial para servidores ativos e inativos dos três poderes. Sim, mas e daí? Como levar isso adiante?

Pois é… Pois é… Enquanto reflete, que tal ler a reportagem? É com você:

”Região apresenta sugestões
para acabar com a crise no RS

Cerca de 200 pessoas participaram nesta sexta-feira em SM de seminário do projeto Pacto pelo Rio Grande

Rever as políticas de renúncia fiscal do Estado, estabelecer teto salarial para os servidores públicos ativos e inativos dos três poderes, reduzir o número de cargos de confiança nomeados pelos governos. Estas foram algumas das sugestões apresentadas pelos participantes do último seminário regional do projeto Pacto pelo Rio Grande, realizado nesta sexta feira em Santa Maria. O objetivo do projeto é propor soluções para a crise financeira que no último período tem se agravado no Estado.

O evento realizado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) contou com a presença de aproximadamente 200 pessoas. Os participantes avaliaram e apresentaram sugestões referentes aos três temas em debate: déficit estrutural e crise financeira, modernização da gestão pública e estratégias de desenvolvimento econômico, social e ambiental. As discussões reuniram representantes de várias cidades da região e de fora dela, como prefeitos, secretários municipais e dirigentes de entidades e instituições, entre elas os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes).

O encontro foi aberto pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Luiz Fernando Záchia (PMDB), e coordenado pelo deputado Cézar Busatto (PPS). Os participantes foram divididos em dez grupos de trabalho e ao final do evento apresentaram as conclusões a respeito do temas propostos.

Entre várias outras sugestões para superar a estagnação financeira, os grupos ressaltaram a necessidade de reduzir as despesas públicas, eliminar a renúncia fiscal no Rio Grande do Sul, combater a sonegação, renegociar as dívidas do Estado com a União, estabelecer um teto salarial para os servidores e aposentados do Executivo, Legislativo e Judiciário. Também foi destacado que é preciso investir na modernização administrativa e qualificação dos servidores públicos, diminuir os cargos de confiança nas esferas de governo, distribuir os recursos destinados aos três poderes de acordo com a receita do Estado e não com base no orçamento estimado.

Até mesmo a extinção da distribuição de recursos através de emendas parlamentares foi proposta. Na visão dos integrantes do grupo que defendeu a idéia as emendas parlamentares representam um desvio de verba que caberia aos Executivos distribuir entre toda população.

“O sacrifício para recuperar as finanças do Estado tem que ser compartilhado por toda sociedade gaúcha e não apenas dividido entre os três poderes”, lembrou um dos participantes do encontro.

As propostas recolhidas na atividade realizada em Santa Maria farão parte da agenda mínima que será elaborada ao final das atividades do Pacto Pelo Rio Grande. O encerramento do projeto está previsto para o dia 31 de julho. A meta é que as decisões finais do Pacto sejam…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo