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VERGONHA. Cheikh, que teve pernas queimadas no sábado, está debilitado. Ninguém foi preso até agora

Até o presente momento, não há informações acerca da investigação, a ser feita pela Polícia Federal, por se tratar de um imigrante, dos fatos da manhã de ontem, no centro da cidade e que tiveram como vítima o imigrante senegalês Cheikh Oumar Foutyou Diba. A contabilizar positivamente, vamos dizer assim, apenas a solidariedade. E também o apoio recebido por ele, de forma direta, pelos integrantes do Movimento Negro e também pelo grupo de pesquisa Direitos Humanos e Mobilidade Humana Internacional (Migraidh) da UFSM.

Mas preso, vamos combinar, ninguém foi, embora se saiba que são três os responsáveis e… Bem, deixa pra lá, porque não é o caso de fazer julgamentos antecipados acerca do comportamento das autoridades. Que, por sinal, do ponto de vista politico, só veio do Ministério da Justiça, que, por meio de NOTA, lamentou o “incidente”.

As informações mais recentes, disponíveis na mídia, são as da reportagem de Hygino Vasconcellos, na versão online do Correio do Povo. Acompanhe:

Senegalês está “muito debilitado” após assalto

Apesar de ter recebido alta médica após ter sido queimado durante um assalto, o senegalês de 25 anos, identificado como Cheikh Oumar Foutyou Diba, está psicologicamente “muito abalado”, de acordo com a coordenadora do grupo de pesquisa Direitos Humanos e Mobilidade Humana Internacional (Migraidh) da UFSM, Giuliana Redin.

Giuliana soube do incidente de sábado pela imprensa e conversou com o africano neste fim de semana. “Ele está com estresse pós-traumático. Chora muito, está humanamente muito debilitado. Por conta disso ele está bem fechado, não fala, está recolhido”, contou. Giuliana observou que o africano está bem fisicamente, mas psicologicamente “muito abalado”, observou.

Em conversa com o imigrante, descobriu-se que ele veio de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, e estava em Santa Maria há cinco dias. Desde então ele estava hospedado em um albergue municipal, mas na última sexta-feira não tinha conseguido lugar para ficar. Por isso, optou por dormir nas ruas.

Vítima conseguiu andar duas quadras após incidente

Segundo a Brigada Militar, Cheikh conseguiu pedir socorro na Padaria Shalom, a duas quadras do incidente. Conforme a proprietária do estabelecimento, Dioneia Beck, 46 anos, o africano chegou no local por volta das 8h30min de sábado. “Ele pediu um café e se escorou em um banco. Em seguida, passou a gemer de dor. Disse que tinha sido queimado.”

Funcionários da padaria se assustaram com a situação e correram em direção ao homem para prestar ajuda. Dioneia encontrou uma pomada para queimaduras e passou na área atingida. Mas a situação do imigrante piorou e funcionários do estabelecimento ligaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que…”

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3 Comentários

  1. Isto só demonstra como estamos educando a nossa sociedade!!! Precisamos continuar investindo na educação e precisamos punir todos os responsáveis por qualquer tipo de delito. Ou teremos uma sociedade cada vez mais corrupta.

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