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O futuro é agora – Bianca Zasso

biancaO cinéfilos costumam sentir o peso da idade quando filmes dos quais eles acompanharam o lançamento completam dez, vinte, trinta anos. O que era novidade, vira clássico. E 2015 será um ano muito especial, já que teremos a oportunidade de vivenciar uma data que, há algum tempo, mora em nossos corações loucos por filmes.

No final da primeira parte da trilogia De volta para o futuro, de Robert Zemeckis, o Dr. Emmett Brown, sem dúvida uma das melhores atuações de Christopher Lloyd, busca o jovem Marty McFly e sua namorada para resolverem um problema do futuro que afetará suas vidas. O futuro em questão é o dia 21 de outubro de 2015! Ou seja, depois de visitarmos o passado e conhecermos o início do romance dos pais de McFly, chega o momento de darmos um passeio pelo que nos espera.

Se no primeiro filme a reconstituição da década de 50 foi motivo de muita pesquisa para a equipe de direção de arte, em De Volta para o futuro –Parte II, a criatividade teve que ser a chefe. Mesmo que os objetos que se tornaram símbolos do filme, como o tênis Air Mag e o skate voador Hoverboard não sejam comuns nos nossos dias, como o filme previa, é interessante ver como a tecnologia sonhada pela produção era muito mais divertida.

McFly anda voando, mas não interrompe o papo com os amigos para postar em suas redes sociais. Caminha por uma rua cheia de painéis em 3D, muito mais divertidos que telinhas de celular. Robert Zemeckis e Steven Spielberg, produtor da trilogia, criaram um futuro onde a tecnologia estava à disposição da diversão e da mobilidade. Não a mobilidade que vivenciamos hoje, onde todos ficam aflitos quando os restaurantes não possuem wi-fi ou quando a bateria acaba. Isso porque os anos 80 são a base para o futuro de volta para o futuro.

Por mais que os entendidos em moda digam que foram tempos difíceis, o colorido, as luzes e a extravagância nos davam uma visão de que, logo adiante, os dias seriam como as naves espaciais e nossos carros estariam mais parecidos com o DeLorean do que com as curvas elegantes que as fábricas produzem.

De volta para o futuro – A trilogia, completa 30 primaveras e continua inteligente e empolgante. Tem tudo que os efeitos especiais podem proporcionar, mas com uma boa história como base. Quem viveu a época do lançamento, pode se valer a data comemorativa e preparar uma sessão nostalgia. Ou, então, esperar outubro chegar e chamar a gurizada para conhecer McFly e sua turma. As crianças do futuro precisam conhecer o que era novidade nos “bons e velhos tempos”.

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