COLUNA OBSERVATÓRIO. Nem todos os secretários engoliram a reforma administrativa de Schirmer
Luneta
Por JOSÉ MAURO BATISTA
Sucesso de empreendedorismo e política pública, o programa Redes de Cooperação foi concebido no governo do petista Olívio Dutra e deslanchou na gestão do peemedebista Germano Rigotto.
Santa Maria chegou a ter, em um único ano, mais de 20 associações de empresas. A UFSM era a instituição responsável pelo convênio
No governo da tucana Yeda Crusius, logo no início, o programa sofreu uma espécie de congelamento.
Falava-se, na época, em um convênio de R$ 300 mil, que tempos depois deixou a UFSM e passou para a Unijuí, mesmo Santa Maria tendo na Sedai (Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais) o diretor responsável pelo programa.
Sempre que questionadas, as fontes do governo do Estado davam as mais variadas justificativas para substituição da UFSM. Mas por que essa mudança? Sabe-se, agora, que o principal motivo teria sido o envolvimento da instituição santa-mariense na Operação Rodin.
Um problema político que nossos deputados, principalmente os base governista certamente ajudarão a resolver já que a UFSM não pode ser penalizada por algo que diz respeito a uma parcela de seus membros.
Para se ter uma dimensão, até o início do ano passado foram contabilizadas 240 redes, com 4,6 mil empresas associadas e 48 mil postos de trabalho.
Tudo registrado no livro Práticas de Gestão de Redes de Cooperação lançado pela Editora Unisinos com aval da Sedai. Portanto, fonte oficial.
Em tempo: apesar de ter sido alçada à condição de política pública no governo petista, a ideia das redes de cooperação começou mesmo na iniciativa privada, com associações de empresas, entre elas grupos farmacêuticos. Eis um belo exemplo de empreendedorismo e pioneirismo para todo o Brasil
Em breve, ao que tudo indica, a Câmara de Vereadores de Santa Maria terá nova bancada. É a do Partido Pátria Livre (PPL), que tem o ex-peemedebista e ex-petista Werner Rempel como expressão maior no município
Alexandre Flores Brasil é o braço direito do secretário Tubias Calil na Secretaria de Infraestrutura.
Ex-assessor de Tubias na Câmara e um dos coordenadores da campanha do vereador para deputado estadual na última eleição, Brasil divide seu tempo entre a função de secretário adjunto e empresário do ramo da alimentação
Éh! Nem todos os secretários engoliram a reforma administrativa feita pelo governo Schirmer e seu adendo.
Problema número 1: secretarias com nomes extensos e funções confusas, cujo exemplo maior é a de Esporte, Lazer, Juventude, Idoso e Infância. Problema número 2: Schirmer reduziu o número de pastas para 13, depois aumentou para 19.
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