O deputado Valdeci Oliveira foi indicado, no sábado, o candidato da corrente “Unidade e Luta Democrática” (ULD) à presidência do PT gaúcho em pleito marcado para novembro de 2013. Esse fato consolida o que este editor escreveu, no mesmo dia, na coluna Observatório, no jornal A Razão, e publicada AQUI, na madrugada sabatina.
O que hoje é só uma tendência, imagina-se que seja confirmada logo a candidatura do também deputado Paulo Pimenta. O parlamentar, é a aposta da maioria dos analistas que olham o cenário do petismo, seria o nome da corrente “PT Amplo” para disputar, também ele, a presidência estadual petista.
Há, ainda, uma dúvida sobre o comportamento da corrente PT de Lutas e Massas, que tem o secretário Fabiano Pereira como o nome principal. São insistentes as manifestações de militantes indicando que ele pode concorrer. Mas há, e isso é obtido junto a fontes alheias ao PTLM, o que pode tornar o raciocínio um pouco turvo, também a possibilidade de uma composição com outras correntes. A principal delas, a Democracia Socialista – cujo nome mais relevante é o do atual presidente da sigla, Raul Pont.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS – dentro desse quadro, que aos poucos começa a ficar claro, há uma questão em busca de resposta. Qual? Esta: por que, de repente, e ao contrário de outras disputas internas no petismo, as correntes estão buscando se diferenciar, inclusive bancando candidaturas que, se sabe, não vencerão em primeiro turno, obrigando a realização de uma segunda rodada?
Na verdade, na verdade, há muito empirismo quando se trata de mensurar o tamanho e a influência de cada corrente. Passa a impressão, inclusive aos “de fora”, que quem grita e alardeia mais acaba se impondo. E não se sabe, a rigor, qual o tamanho de cada um no tabuleiro político petista.
É isso que está movendo a maior parte das correntes. Elas próprias se convenceram da necessidade de conhecer o próprio tamanho. E este será oferecido pelo voto dos filiados petistas. É o que move, em princípio, o interesse dos grupos. Inclusive dos que hoje são colocados como os maiores.
De outro lado, há uma consequência. E ela será sentida inevitavelmente em Santa Maria. Não tanto pela disputa entre Valdeci e Pimenta e, talvez, Fabiano. De alguma maneira, o trio conseguiu estabelecer um modo de convivência. Mas, não há dúvida, existe a possibilidade de um acirramento de ânimos. Por quê? Simples: as chapas locais (aqui também será eleita uma nova direção) reproduzirão a disputa regional. E aí? Aí, ninguém sabe.
Todos farinha do mesmo saco se bicão mais todos continuam mamando isso é só para encher linguiça, o negocio e não trabalhar.