Coluna Observatório. Eitcha, demagogia, que não acaba nunca
Um candidato a vereador tem visitado residências de bairro localizado na zona sul de Santa Maria, entre Camobi e o Centro. No seu proselitismo, diz aos eleitores que, com ele no parlamento municipal, não haverá rua da comunidade sem asfalto. E mais: garante que será construída uma passarela sobre a faixa nova, com o que a segurança no trânsito é garantida.
Pura (ou impura, cá entre nós) demagogia. Não está na conta das responsabilidades parlamentares tratar desse tipo de assunto. Exceto como sugestão, nunca como solução. O interessante é que a denúncia desse tipo de comportamento – que, creia, não é único – tem partido dos próprios eleitores. O que permite supor a possibilidade de, enfim, a sociedade ter se dado conta que não se consegue votos dessa maneira.
As próprias homenagens, de tão banalizadas, hoje em vez de dar voto, fazem perdê-los. Há limite, afinal de contas, para o puxa-saquismo explícito, que não é mais tolerado facilmente. Nem mesmo pelos agraciados da hora.
A demagogia, e com ela a tentativa de confundir o eleitor oferecendo o impossível, será derrotada. Como aquele candidato da zona sul que, talvez não saiba, mas perde tempo em tentar se consagrar pelos antigos, e condenáveis, métodos.






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