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Câmara 2. Salvo o cataclismo, Isaías Romero será eleito Presidente do Parlamento Municipal

Logo depois da reunião extraordinária marcada para o início da tarde de hoje (leia a nota imediatamente anterior), acontece a última sessão ordinária do ano, da Câmara de Vereadores de Santa Maria. E com uma pauta específica: eleger a nova Mesa Diretora do Legislativo e os integrantes das comissões permanentes do Parlamento.

E olha a novidade: pela primeira vez em muuuuitas legislaturas (e este que vos escreve já acompanhou pelo menos cinco delas; duas de seis anos, as demais de quatro anos), o parlamento santa-mariense dá todos os indícios de que, pela primeira vez, um acordo é cumprido por três anos seguidos. Sob esse aspecto, há o que se festejar: os vereadores estão mantendo a palavra empenhada.

Pode-se até discutir o mérito. E eu mesmo já disse e escrevi que gostaria de ver uma Mesa Diretora pluripartidária, com todas as agremiações representadas, de acordo com os votos obtidos na urna. E há exemplos nesse sentido sobrando por aí. Fiquemos com os dois mais notórios: a Câmara de Vereadores de Porto Alegre e a Assembléia Legislativa. Na capital, há um rodízio de forma a que os quatro partidos com maior bancada assumem por um ano a presidência. E os demais cargos são distribuídos, proporcionalmente, às demais siglas. O mesmo ocorre no Parlamento Estadual. Já aqui… A tradição indica traição. Às vezes após o almoço. Outras, da noite para o dia. Em ambos os casos, deslealdade.

Como, aparentemente, isso não vai ocorrer desta vez; e já não aconteceu no ano passado, nem no anterior, é possível afirmar, com uma boa dose de precisão, que o presidente do Legislativo, em 2007, será o pedetista Isaías do Amaral Romero. Que, com isso, chega ao ápice de sua carreira política iniciada nos microfones das emissoras de rádio nas quais trabalhou e ainda atua. Um prêmio para ele. E para os que estão mantendo o acordado no finalzinho de 2004.

Em todo caso, gato escaldado tem medo de água fria. E nunca é bom afirmar com tamanha antecedência o que vai acontecer numa eleição para a direção da Câmara santa-mariense. Se bem que, nesse caso, a situação aparenta tamanha tranqüilidade que é possível (não tenho disponíveis os detalhes do Regimento Interno, reconheço) até que sequer chapa de oposição seja apresentada.

Afinal, ao que sei, suplente não pode participar da eleição como candidato, e há um hoje cumprindo o mandato. No caso, Paulo Denardin, do PP, que ocupa a vaga do licenciado Jorge Pozzobom, do PSDB. A menos, claro, que o tucano reassuma hoje. Nesse caso, sai chapa de oposição que, pela proporcionalidade, assumirá pelo menos dois cargos. A conferir.

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