OBSERVATÓRIO. Do tempo em que o PT fazia prévias
Não custa lembrar
Em 30 de março de 2002:
“Santa Maria parece ter sido decisiva na escolha de Tarso Genro como candidato a governador do Estado pelo PT. Pelo menos foi o que ele declarou em entrevista a uma rádio logo após o resultado das prévias. De acordo com Tarso, foi fundamental o apoio do vice-prefeito Paulo Pimenta e do deputado federal Marcos Rolim.
A vitória de Tarso também é uma esperança para Renan Kurtz, até então alijado do centro de poder petista. Quando secretário do Mercosul pelo PDT no governo Olívio Dutra, Renan sentiu-se tão “prestigiado” quanto em Santa Maria, no governo municipal”.
Hoje:
O atual governador Tarso Genro, há 11 anos, conquistou uma vitória sobre Olivio Dutra, na prévia petista. A diferença numérica foi tão pequena que partiu o partido ao meio. E acabou derrotado na eleição. Depois disso, nunca mais. O partido briga, briga e briga. Mas define um nome por acordo entre suas tendências internas. E ponto.
Ah, como curiosidade, passados 11 anos exatos da publicação da nota sobre aquele embate interno, Marcos Rolim depois e Renan Kurtz, antes, já não fazem mais parte da agremiação e, embora atuem politicamente, estão à margem de partidos.
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