DILMA, UM ANO. Um estilo singular de governar, mais parecido com o de uma empresa

É tempo de análise. Afinal, Dilma Rousseff está fechando seu primeiro ano de governo. E, não há dúvida, ela é diferente do seu antecessor e padrinho, Luiz Inácio Lula da Silva – que, por certo, mais que qualquer um, sabia quem estava indicando para ocupar o seu lugar.
Um dos primeiros a avaliar a Presidente é o Congresso em Foco. Mais que reportagem, trata-se de um (quase) artigo, a respeito desse ano inicial. E é bastante interessante, o editor acredita. Ah, o autor do texto é o jornalista Rudolfo Lago, do sítio especializado Congresso em Foco. A foto é de Fabio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil. Vale a pena conferir, a seguir:
“O estilo Dilma Rousseff de governar…
… Logo no início da primeira reunião da presidenta Dilma Rousseff com sua recém-nomeada equipe de ministros, em janeiro deste ano, cada um daqueles que se sentaram à mesa oval foram apresentados a uma relação de “normas de conduta” que, dali para a frente, deveriam seguir. A extensa lista incluía compromissos com a probidade administrativa e com a busca sempre das soluções mais eficientes e de menor custo para as questões e programas inerentes à sua pasta. E todos entenderam ainda que passariam, a partir daquele momento, a ser diariamente avaliados, e que o não cumprimento daquelas normas implicaria consequências, que podiam chegar mesmo à exoneração.
Assim, para os que participaram daquela primeira reunião ministerial, a sequência de demissões ocorrida durante este primeiro ano de governo Dilma por conta de denúncias de corrupção – foram afastados sete ministros em 12 meses, mais de um a cada dois meses; apenas um deles, Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa, não caiu por denúncias de irregularidades em sua pasta – parece coerente com o recado dado pela presidenta. “Faxina não é programa de governo”, tem repetido ela, desde então. “Afastar quem não está, por algum motivo, rendendo o que se esperava é consequência do trabalho”.
Embora possa dar, à primeira vista, uma impressão de crise permanente, a grande rotatividade ministerial de Dilma ao final do seu primeiro ano de governo é vista por seus subordinados, conforme disseram ao Congresso em Foco, como consequência natural do seu estilo de gerente, que busca administrar o país seguindo um modus operandi semelhante ao de administradores de grandes empresas. Se há um problema que desvia a atenção do foco e das metas pretendidas, esse problema deve ser resolvido rapidamente. Do contrário, aí sim ele poderá contaminar todo o resto…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SIGA O SITÍO NO TWITTER
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.