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EXTRAAAAA (4): Petistas na polícia contra Maciel. Minha opinião

Mototaxistas excluídos (porque não participaram do processo anterior), catadores de lixo (impedidos de trabalhar na Caturrita por ordem judicial), invasões na Vila Lídia, movimento preventivo de informais (especialmente lideranças dos camelôs)contra o shopping informal, ameaças a trabalhadores rodoviários impedidos de trabalhar em protesto contra o preço de passagens urbanas.
      Devem existir outras, mas essas, certamente, são as manifestações mais fortes havidas nos últimos dias em Santa Maria – todas elas descontentes com ações do Executivo Municipal ou do Governo Estadual (no caso específico do Lixão).
      Não há dúvida: são movimentos que têm legitimidade. Pode-se concordar com os mototaxistas. É possível entender a situação dos catadores. Como não é desdita acreditar que invasores de terras urbanas (e rurais também, embora ninguém tenha falado ultimamente a respeito). É até crível que se admita imaginar que os trabalhadores informais tenham lá suas razões, assim como os que se queixam do preço das tarifas de ônibus.
      Tudo isso é rigorosamente verdadeiro e, numa democracia, admissível. Indo um pouco mais adiante: não é inusitado que, pela proximidade cronológica e, vá lá, afinidade de classe (ainda que tenhamos, vamos convir, alguns bons burgueses entre os camelôs e mototaxistas e até os atravessadores do lixo – como reportagem do jornal A Razão demonstrou na sua edição de sexta-feira)-, todos esses movimentos se aglutinem num só. É possível.
      O que não se pode aceitar – eu, pelo menos, não – é que vereadores imaginem que, se colocando ao lado desses movimentos, supostamente legítimos, não apresentem as alternativas capazes de resolver o(s) problema(S). Aí, mais do que qualquer coisa, correm o risco político da radicalização que, que eu saiba, não interessa à sociedade. Ou interessa e eu estou enganado? Queremos a balbúrdia no centro da cidade? Queremos que jornalistas (e suas famílias) recebam telefonemas ameaçadores no início das noites, quando eles não estão em casa e crianças que atendem fiquem com medo? É essa a forma de resolver pendências? Ou isso é oportunismo político? Ou, o que é pior ainda, terrorismo?
      Está-se indo longe demais. E é bom tomar cuidado, antes que o demais vá muito além da luta política.

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