Executiva do PMDB está “extinta”. Mas vai se reunir. Já os “notáveis”, estes não existem, descomprom

Perto das 7 da noite desta segunda-feira, com intervalo de poucos minutos, encontrei dois ilustres peemedebistas. Foi bem no centro da cidade.
      Um deles contou-me que, em algum dia desta semana, haverá reunião da Executiva do PMDB santa-mariense – exatamente aquela “extinta” pelos atos de renúncia de mais dois terços do diretório municipal. Vão, ao que parece, discutir a conjuntura. Mas, pergunto eu, como, se não existe mais direção?
      O outro peemedebista, ao ser informado da tal reunião, sorriu e disse não entender como isso poderia ocorrer. E mais: garantiu-me (honestamente, me pareceu mais uma respeitável opinião pessoal; apenas isso) que o grande objetivo é formar uma comissão provisória (que talvez se torne permanente, depois) para dirigir o partido, e que seja composta por “notáveis” (a expressão é minha, não dele – que, porém, concordou com ela).
      O difícil, e quem falou isso foi o próprio interlocutor, é achar “notáveis” no PMDB santa-mariense de hoje, que não estejam comprometidos com algumas das várias alas em que se divide a sigla e, especialmente, que não estejam apoiando uma ou outra das várias pré-candidaturas a deputado estadual por Santa Maria.
      Resumindo: o problema dos peemedebistas continua exatamente do mesmo tamanho. Que não é pequeno, acrescente-se.
      E, o mais grave: ninguém sabe como vai terminar. Nem mesmo Cézar Schirmer, de longe o mais notável dos notáveis do PMDB. Aliás, ele, em sendo nomeada a tal comissão, fará parte dela?