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Se reunião for “fechada”, Adede Y Castro não debaterá Hospital Regional com os empresários

O promotor da Defesa Comunitária, João Marcos Adede Y Castro (e não “e Castro”, como, equivocadamente, tenho grafado), em contato tive com ele no início da noite de hoje, demonstrou inequívoco desconforto, para dizer o mínimo, com a informação de que a reunião do Fórum das Entidades Empresariais, marcada para o meio-dia de segunda-feira, seria fechada para a imprensa.
      Definitivamente, não gostou. Me disse que é um servidor público e, portanto, disponível a todos, e não para um grupo pequeno. Ele não tem absolutamente nada a esconder e, portanto, não vê motivo algum para um encontro “reservado” para debater o Hospital Regional.
      Foi possível perceber a irritação de Adede Y Castro com a forma como o colóquio de segunda-feira está sendo anunciado – em público ou nos bastidores.
      Incomoda aos empresários sua posição acerca das obras (que ele pretende embargar judicialmente) do HR em área lindeira ao Distrito Industrial. Não deve ser outra a razão para o convite feito para que comparecesse ao Fórum.
      Adede Y Castro me afirmou, textualmente, que conversa “com todo mundo” que tenha alguma demanda que possa fazer parte do seu dia-a-dia profissional. E não agiria diferente em relação aos empresários, pois é um homem educado. Mas não admite a forma como a situação está sendo conduzida, em que a impressão que é passada à população é de que se trata de um encontro “escondido”. Isso é incompatível com sua (dele) “função pública”.
      Disse mais: “se eu perceber que a intenção é fazer mesmo uma reunião fechada, os empresários poderão esperar com tranquilidade, porque não irei”.
      COMENTÁRIO MEU: é óbvia, e absolutamente inteligível, a irritação do promotor. Primeiro, organismos que o procuraram, no final de 2004, inclusive ligados à Prefeitura Municipal, queriam sua intervenção para impedir que o Hospital Regional fosse para área contígua ao Distrito Industrial. Depois, esses mesmos grupos políticos “deram para trás” e, temerosos de uma possível perda do HR para outro município, se apressaram a mudar de opinião.
      No entanto, os documentos com as razões expostas para embasar o pedido anterior continuam sob a mesa do Promotor. E está tudinho lá, escrito (como pude comprovar, mesmo com a visão apenas parcial da papelada).
      Resumindo: se outros recuaram, este não é o caso de Adede Y Castro. Por isso a tentativa do empresariado de conversar com ele.
      Até aí, tudo bem. Porém, ficou clara a tentativa de “emparedar o Promotor”, com argumentos é claro, para que ele mude de idéia. Não mudará, me parece cristalino. E, pior, a falta de habilidade política das lideranças do Fórum na chamada para o encontro de segunda, anunciando que seria fechado para a imprensa (vale dizer, para a opinião pública) pode inviabilizá-lo. Com o que, tudo fica como dantes. E a ação judicial torna-se inevitável. Com as consequências próprias (e legítimas) de um ato desse tipo.

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