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Afinal, o Sarah e o Hospital Regional estão mesmo ameaçados?

O jornal A Razão mancheteia, em sua edição de hoje, sexta-feira, a notícia originária de Brasília, segundo a qual a unidade gaúcha (santa-mariense) do Hospital Sarah, e o próprio Hospital Regional, um cavalo de batalha da comunidade, não terão verbas federais – na medida em que a prioridade do ministério da Saúde são as unidades hospitalares já existentes.

Nesse caso, deduz-se pela reportagem, que tem como fontes autoridades da área de Saúde, o Regional (basicamente) dependeria fundamentalmente de recursos do Governo do Estado ou das emendas parlamentares já apresentadas pelos deputados federais Cezar Schirmer e Paulo Pimenta.

A propósito deste assunto, acabo de receber e-mail enviado por Luiz Fernandes da Rosa Pohlmann, Marco Aurélio Veleda e Rozelaine Schmitt, dirigentes da Associação dos Profissionais da Contabilidade e do Sindicato dos Contabilistas de Santa Maria. O texto, por eles firmado, reproduzo a seguir, na íntegra: Vamos perder o Sarah e o Regional?
É impressionante como as perdas da Unidade da Rede Sarah e do Hospital Regional estão se encaminhando. Depois de haver um consenso geral em torno da vinda destas duas novas células de saúde para Santa Maria, a imprensa noticia que só existem verbas para investimentos em estruturas hospitalares já existentes.
Com todo respeito ao Ministro da Saúde Saraiva Felipe, mas o que ele deveria fazer era visitar os hospitais brasileiros pessoalmente, sem aquelas enormes comitivas de assessores e auxiliares, que geram gastos desnecessários.
Os hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde/SUS, estão com os valores das AIHs (Autorizações para Internações Hospitalares) defasados, sem atualização real no mínimo há nove anos, enquanto medicamentos, materiais para exames laboratoriais, exames auxiliares etc. são cotados em dólares.
Realmente precisam ser feitos investimentos nos hospitais já existentes que se encontram estruturalmente em atraso, muitos inclusive fazendo melhorias à base de doações, campanhas das comunidades e, pasmem, feijoadas e risotos, para que possam oferecer mais dignidade e apoio aos pacientes.
É só ver o que é feito na nossa volta. No HUSM, é feito um trabalho pela Associação dos Amigos do Hospital Universitário; em Rosário do Sul, no Hospital Nossa Auxiliadora, a comunidade construiu o chamado quarto andar; em Rio Pardo, na base da feijoada e doações, um andar inteiro foi reformado para funcionamento de uma ampla pediatria.
Os exemplos são fartos e estão perto de nós. Precisamos de novos leitos para fazer uma saúde preventiva, que inclusive sairá mais barata para os governos. Precisamos de uma unidade de excelência para reabilitação como o Rede Sarah, de qualidade incontestável e sustentado pelo SUS ou, em últimas palavras, por nós contribuintes.
Nós não podemos simplesmente aceitar que não hajam mais recursos. Vamos nos pronunciar, protestar, reivindicar. Enfim, fazer o que for impossível para não perdermos a unidade do Rede Sarah e o Hospital Regional. Até porque Porto Alegre está fazendo tudo para levar pelo menos o Sarah para lá.

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