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Troca-troca deve ficar só mesmo no episódio Ovídio Mayer

Estaria acontecendo hoje, se ainda não ocorreu, o encontro entre o deputado Cezar Schirmer, maior (e único, cá entre nós) cacique do PMDB de Santa Maria, e o vereador campeão de votos, João Carlos Maciel.

O radialista-parlamentar anda amuado com o que considera falta de consideração das lideranças peemedebistas e ameaça se mandar. Convites não lhe faltam, mas PDT e PTB, além do PSDB, seriam os mais insistentes. Em todo caso, é improvável que transforme seu aborrecimento em retirada. O afago schirmiano, aparentemente, será suficiente para contê-lo, ao menos por enquanto.

Enquanto isso, entre quinta e sexta-feira, não sei exatamente o dia, um encontro entre Luiz Carlos Fort e o prefeito Valdeci Oliveira cumpriu semelhantes objetivos aos da reunião Schirmer-Maciel. O bilionário de votos petista também andava agastado com o PT, do qual aliás é presidente interino até amanhã, quando assume o eleito no dia 18, Jarcedi Terra.

Curiosamente, pensa este jornalista, Fort teria mais motivos para sair do PT do que Maciel do PMDB. Afinal, o vereador da zona norte tem razões de sobra para se sentir triste com os rumos do Partido. É, em síntese, muito mais partidário do que Maciel – este acha, não sem alguma dose de razão, que os votos são seus, e de mais ninguém, quanto mais de um partido. Fort, não. Ajudou a construir o PT e está retraído e melindrado com a situação atual do petismo.

No entanto, é exatamente essa claramente maior consistência ideológica de Fort que deverá mantê-lo petista. Ele não embarcará numa aventura. Como seria, só por hipótese, criar uma sucursal santa-mariense do PSol. Ou mudar de ideologia assim de repente – aderindo ao PDT, por exemplo. É o que penso. Mas… política é política, com o perdão da obviedade.

Quanto à saída de José Farret do PP, para o PSDB ou o PTB, que o convidaram, todos os assessores fiéis do parlamentar, com os quais conversei, simplesmente dão risada. E eles conhecem muito mais o “chefe” do que qualquer outro. Logo…

Assim, a menos que algo extraordinário ocorra entre a noite de hoje e a da próxima sexta-feira, o “turbilhão” das trocas se resumirá, mesmo, à ida de Ovídio Mayer do PP para o PTB. E mais nada. Ah, e como a troca se dá por razões estritamente eleitorais, como tomei a liberdade de escrever na minha coluna em A Razão, no sábado, é bom que os petebistas abram o olho.

Se Mayer não se eleger deputado federal (o que, convenhamos, é o esperado) em 2006, talvez volte ao PP muito mais rapidamente do que se pode imaginar. Afinal, que se saiba, petebista, petebista ele não é. Mais fácil seria dizer que Ovídio é do POM. Ou, “Partido do Ovídio Mayer”.

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