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Observatório: “Máquina teve peças trocadas. A original foi vendida e até se sabe até onde ela está”

De todas as 250 páginas da Sindicância (leia a nota imediatamente abaixo, a coluna destaca apenas alguns pequenos trechos do que, aparentemente, é confissão de ato que a legislação afirma ser crime. O restante é tudo discutível, embora o próprio relatório dos sindicantes aponte indícios mais que suficientes para o envio de tudo ao ministério Público (como foi feito) e a abertura de novo procedimento – exatamente como sugeriu a Procuradoria à Presidência da Câmara e que foi confirmado agora.
No depoimento do denunciante, o ex-funcionário da empresa vendedora (por R$ 37.680,00) afirma, entre outras coisas, que da máquina original foram retiradas a “interface, a placa de rede e a memória”. E mais: que o proprietário da loja confirmou que fora “trocada a máquina e a original havia sido vendida”. Mais que isso: o denunciante informa que a máquina “pertencente à Câmara foi vendida” a uma empresa que presta serviços à UFSM. E, ainda que a que deveria estar no Legislativo (foi vendida ao Poder, ao menos) pode ser encontrada “na Biblioteca do Campus” da Universidade.
Já o proprietário da loja vendedora, no seu depoimento, afora tentar desqualificar o ex-funcionário, creditando a ele as modificações na máquina, confirma que “a máquina copiadora atual da Câmara é uma de sua empresa com o número de série trocado”. Ressalve-se que o depoente também afirmou (à fl 67 do relatório) que “a empresa não coloca o número de série da máquina, … somente se solicitado pelo cliente”.
Esta coluna não faz acusações a ninguém, muito menos é Polícia ou Ministério Público. Apenas relata o que a Sindicância do Legislativo apurou. Só gostaria (é desejo do contribuinte, certamente) que o trabalho fosse mais ágil. Afinal, se trata de dinheiro público. Por isso, o desejo de uma apuração justa. E rápida.

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