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EDUCAÇÃO. Se transformar-se em lei, um projeto do Senado levará à criação de mais 16,6 mil salas de aula

Obviamente, sempre se encontrará a alguém a observar situação do ponto de vista do custo -em especial os que, como os deputados federais semana passada, tendo a chance de arrumar mais troco para a Educação, preferiram recusar a proposta que dava ao setor 100% dos royalties do Petróleo.

Ainda assim, e vendo a coisa pelo lado do investimento e da estratégia para a Nação, é, sim, boa ideia. O quê? A transformação em lei do Projeto já aprovado no Senado (agora vai à Câmara dos Deputados e, depois, aprovado, à sanção presidencial) que impede, nas primeiras series do ensino fundamental, mais de 25 alunos nas salas de aula.

Está, no momento, instalada a discussão. Sobre ela se debruça material publicado no jornal O Estado de São Paulo. A reportagem é de Ocimara Balmant. Vale a pena acompanhar, a seguir:

Para ter 25 alunos por sala, País terá de criar 16 mil turmas de pré e fundamental

… O Brasil vai precisar criar 16.622 turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental se um projeto recém-aprovado pelo Senado passar pela Câmara e for sancionado pela presidente. É que o texto prevê um limite de 25 alunos por sala nessas séries iniciais da escolarização, justamente as responsáveis pela alfabetização da criança.
A mudança, elogiada pedagogicamente – já que é nessa fase que o atendimento individualizado e a avaliação contínua são mais necessários – , implica uma série de adaptações que demandam investimento financeiro e planejamento rigoroso das redes de ensino, do espaço físico à capacitação de docentes.
Atualmente, a média de matriculados em turmas inadequadas nessas séries (aquelas com mais de 25 alunos) é de 29 em todo o País, considerando instituições públicas e privadas. Essa diminuição aos 25 estudantes propostos parece pouco se vista isoladamente, mas teria grande impacto na adequação à lei, principalmente nas grandes cidades.
Só em São Paulo, por exemplo, seriam necessárias 3.053 turmas para abrigar os 76.333 alunos excedentes. A capital paulista está no topo da lista das capitais com menos turmas que já estariam adequadas ao projeto: metade das salas da rede funciona com mais de 25 alunos nos anos iniciais do fundamental…”

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