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Mudar nome de bairros de Santa Maria não será tarefa simples

A reação, em algumas regiões, é muito forte. Projeto da prefeitura pretende aumentar de 24 para 41 o número de bairros da cidade. Curiosamente, a restrição maior não é exatamente em relação à inflação numérica, mas quanto aos nomes de certas localidades.

Há resistências. É verdade que localizadas, mas importantes. Leia, a respeito, reprodução de reportagem que o jornal >I>A Razão está publicando em sua edição desta sexta-feira:

“Mudanças nos bairros gera polêmica
Moradores de diversas localidades da cidade estão se reunindo para analisar proposta do governo municipal

As possíveis mudanças nas demarcações territoriais e nos nomes dos bairros de Santa Maria continuam dando o que falar. Associações e centros comunitários de diversos locais da cidade estão reunindo a comunidade para discutir as propostas da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano.
O projeto consiste em aumentar de 24 para 41 o número de bairros da cidade, alterando a disposição geográfica de algumas localidades bem como seus nomes. A intenção é facilitar a localização de endereços por parte de empresas como os Correios, AES Sul e Corsan, que alegam dificuldades em função da atual divisão urbana da cidade.
“Foi um processo tranqüilo e a gente acredita que o pessoal entendeu bem a proposta”, afirma a diretora-geral da Secretaria de Planejamento Urbano, Marian Moro. Apesar disso, alguns ajustes no projeto inicial precisam ser feitas, em função da insatisfação de uma parcela da comunidade, de diferentes localidades de Santa Maria.
Nas vilas São João Batista e Brenner, que seriam anexadas ao Km 2, o impasse se gerou em função do nome escolhido para a nova área: Bairro Km2. A comunidade de São João Batista e Brenner não gostou da idéia e sugeriu que a denominação do local fosse: Bairro Brenner. Isso porque, de acordo com a tesoureira da Associação Comunitária das vilas, Maria Ivonir Pereira da Silva, os moradores consideram uma injustiça o nome proposto. “A gente não está aceitando o KM 2 porque nós compramos os terrenos, nos regularizamos, batalhamos pela nossa infraestrutura e eles (população do Km 2) só chegaram e se instalaram. O pessoal daqui acha que não é justo esse nome porque os equipamentos urbanos necessários para a criação do bairro são nossos (Capela, supermercado, lojas)”, justifica Maria Ivonir.
O presidente da Associação Comunitária do Km 2, João Rocha, salienta a importância histórica do local para a área. “Tudo o que se desenvolveu ali foi em função da ferrovia. Nós temos uma dívida com os ferroviários e colocar o nome de Km 2 seria uma homenagem”. afirma João. Mas ele ressalta que não quer desentendimentos. “Poderíamos ir para uma disputa, mas não seria bom nem para nós e nem para eles (Vilas São João batista e Brenner). Não queremos criar inimizades em função de um nome, mesmo porque, se formos brigar por isso, não vamos nos acertar em mais nada”.
O problema deverá ser resolvido em uma reunião neste sábado, no Centro Comunitário das vilas São João Batista e Brenner, por volta das 19 horas, para decidir por um terceiro nome, que seja aceito por todos.
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