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Vai faltar “troco” para financiar as campanhas em 2006

Sem a aprovação do financiamento público, muito falado porém não votado na Câmara dos Deputados (o que já ocorreu no Senado), e com ares de óbvia desconfiança em relação aos políticos, prevê-se campanhas pobres em 2006 – quando o País elege Presidente, Governadores, um terço dos senadores, deputados federais e estaduais.

Como não houve votação de mudanças pelos parlamentares, a restrição ao uso (e entrega) de camisetas e bottons não existe. Como também são permitidos, ainda, os showmícios. Isso, claro, se o Superior Tribunal Eleitoral não se manifestar e decidir contrariamente, quando elaborar as regras para o pleito do próximo ano. Mesmo que isso ocorra, porém, é consenso: vai faltar dinheiro. Simplesmente porque os doadores estão retraídos, inclusive os que habitualmente se empenham para ajudar a eleger seus candidatos – seja por convicção ideológica ou interesse econômico ou de classe.

A propósito, os jornalistas Alexandre Elmi e Dione Kuhn assinam alentada e interessante reportagem na edição deste domingo, no jornal Zero Hora. Confira, a seguir, um trecho:

“A hora da escassez
Escasso em 2004, o dinheiro para financiar as campanhas eleitorais vai se tornar ainda mais raro em 2006. Em conseqüência do escândalo do mensalão, os primeiros sinais emitidos pelos doadores apontam para uma temporada de carteiras fechadas.
Apossibilidade de aprovação do financiamento público de campanha não é descartada por dirigentes de partidos, fornecedores e empresários. A expectativa predominante, porém, é de dificuldades.
– A situação será pior em 2006. A imagem dos partidos e a credibilidade da classe política foram afetadas – afirma Humberto Busnello, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e diretor-presidente da Toniolo Busnello S.A.
Busnello admite que o desencanto predomina entre os empresários. Não porque desconhecessem o fenômeno do caixa 2, mas pela decepção com o volume de dinheiro movimentado pelo esquema do PT e pela suspeita de que possa ter incluído recursos desviados de estatais.
– Não é para descobrir situações como as reveladas pelo escândalo que os empresários participam do jogo eleitoral. Isso vai inibir as doações no ano que vem – garante.
No Rio Grande do Sul, dificilmente a indústria da eleição vai movimentar em 2006 os R$ 35,7 milhões declarados pelos concorrentes em 2002. Além da crise de credibilidade, outra razão inibidora é…
”

PARA LER A íntegra, acesse a página do jornal Zero Hora na Internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/

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