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Mídia oficial. Aguarde, para breve, a “TV do Lula”. E também a emissora de rádio dele

Vai custar qualquer coisa como R$ 250 milhões. Mas até o final do ano, na estimativa do ministro Hélio Costa, das Comunicações, estará no ar a TV do Executivo, em rede nacional. A proposta divide opiniões, mesmo entre aqueles que, embora críticos, não são exatamente incandescentes em relação ao governo.

 

Um dos que vê com ceticismo a idéia, menos pela proposta, que até não é desinteressante, se for concretizada como emissora “pública”, e mais pelos que a conduzem, especialmente o ministro, é o veterano jornalista Mino Carta, diretor da revista Carta Capital. Ele comentou o assunto em sua página na internet (clique aqui, para conhecer a opinião dele).

 

Eu próprio, reconheço, preciso conhecer um pouco mais do que efetivamente pretende o governo, pois desconfio muito das versões oficiais – embora reconheça e aplauda o trabalho dos profissionais de comunicações que servem aos poderes – tanto Executivo, quanto Legislativo e Judiciário.

 

Mas não é apenas a “TV do Lula” que vem aí. Também vai surgir uma emissora de rádio de caráter nacional. E esta é, aliás, uma vontade pessoal do Presidente. Aqui, curiosamente, há apoio até dos empresários radiofônico, que vislumbram a possibilidade de extinguir-se a “Voz do Brasil”. E desta, creia, eu (e muita gente) gosto.

 

Em todo caso, gostemos ou não, parece que a coisa vai. Para saber mais detalhes, convém a leitura da reportagem de Gerusa Marques, da sucursal paulista d’O Estado de São Paulo, e que o jornalão paulista publicou. A seguir:

 

 “Costa entrega ao Planalto projeto de R$ 250 mi para rede de TV do Executivo

Intenção é que cadeia de emissoras para divulgar as ações federais comece a funcionar até dezembro

 

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, apresentou ontem (segunda) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um anteprojeto de criação da Rede Nacional de Televisão Pública, uma espécie de emissora de TV do Executivo para divulgar as ações do governo federal. Pelo projeto, seriam gastos R$ 250 milhões em quatro anos. A idéia é de que a rede comece a funcionar ainda neste ano, junto com o início da operação comercial da TV digital, previsto para dezembro.

Pelo projeto, R$ 100 milhões seriam gastos no primeiro ano, na compra de equipamentos como transmissores de sinal de televisão, e os outros R$ 150 milhões seriam aplicados ao longo dos três anos seguintes na expansão da rede. A intenção, segundo o ministro, é fazer com que as transmissões desse canal cheguem às cidades pequenas do País.

A proposta apresentada ontem, segundo Costa, ainda é preliminar e será discutida com a Casa Civil antes de ser finalizada. O ministro explicou que ainda não está definido se será aproveitada a estrutura da Radiobrás – que tem a TV Nacional – ou se será criada uma nova estrutura. Segundo ele, a Radiobrás não está presente em todas as cidades, alcançando só 30% dos municípios brasileiros.

Costa disse ainda que o projeto deve envolver as Câmaras municipais de vereadores e as Assembléias Legislativas estaduais para o compartilhamento dos benefícios e dos custos. Os recursos a serem aplicados pelo governo federal viriam do Orçamento Geral da União.

A criação de canais públicos de televisão está prevista no decreto que estabeleceu regras para a implantação da TV digital no País. Além da TV do Executivo, que terá a prioridade do governo, está prevista a criação de canais da cultura, da educação e da comunidade. Para isso, já está planejada para este ano a liberação de dez canais – do número 60 ao 69…
”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui.

 

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