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Reforma. Fernando Henrique, enfim, defende uma boa idéia: a instituição do voto distrital

Há muito o que caminhar para que o país ganhe uma verdadeira reforma, capaz de fortalecer os bons costumes políticos e, sobretudo, permitir que se desenvolva uma cultura capaz de proporcionar o crescimento da consciência política da população.

 

Sei, sei. É só discurso claudemiriano, dirá você. Mas é o que penso. Inclusive me manifesto, sempre que posso, a favor do financiamento público das campanhas eleitorais (por mais que custe, sai mais barato e é mais fácil de fiscalizar), a votação em listas nos pleitos proporcionais (o que levaria obrigatoriamente ao fortalecimento dos partidos), a cláusula de barreira (que impediria que minúsculas siglas de aluguel, ou com escassa representatividade, tivessem o espaço que têm hoje – sem que isso significasse seu desaparecimento) e a fidelidade partidária.

 

Ah, e também defendo o voto distrital misto – parte dos parlamentares seria eleita pelas comunidades, e a restante pelas listas referidas no parágrafo anterior. Aliás, apesar das restrições de muitos, pelo menos um aliado de peso se juntou nessa última proposta: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

 

O presidente de honra do tucanato nacional defendeu a idéia já para as eleições municipais do próximo ano, uma espécie de teste para a implantação definitiva dois anos depois, no pleito para as Assembléias Legislativas e a Câmara dos Deputados. Saiba mais a respeito do que pensa o honorável FH, lendo a reportagem de Roney Domingos, da sucursal paulista do G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A seguir:

 

 “FHC defende ‘teste’ de voto distrital em 2008 

Para ex-presidente, eleições municipais servirão como prévia para pleito de 2010. Segundo ele, se não mudar, sistema político do país corre o risco de ‘apodrecer’.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) defendeu nesta segunda-feira (12) a modificação da legislação eleitoral para que nas próximas eleições municipais, em 2008, os eleitores escolham os vereadores por meio do voto distrital.

 

Nesse sistema, o município é dividido em vários distritos, que elegem, independentemente dos outros, seus próprios representantes. Para FHC, o pleito municipal é um bom “teste” para o sistema proposto. Nesta segunda, o ex-presidente participou do seminário “Voto Distrital: A Reforma Política que Interessa ao Brasil”, na Associação Comercial de São Paulo, no Centro da capital.

 

FHC defendeu a adoção do modelo também para as eleições de deputados estaduais e federais, mas acredita que, num primeiro momento, o ideal seria iniciar a experiência com as eleições municipais. 

 

O ex-presidente considera que, se não mudar o sistema de voto, o Brasil corre o risco de repetir a experiência de outros países, como a Venezuela, onde o sistema político “foi apodrecendo e deu origem a regimes tirânicos, demagógicos ou populistas” 

A fórmula distrital, segundo Fernando Henrique Cardoso, permitiria ao eleitor acompanhar mais de perto os passos dos representantes eleitos e aproximar a população do poder – o que considera um antídoto contra o totalitarismo…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui. 

 

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