O que está na mesa de Adede y Castro
Não há dúvida. Pelo menos aos olhos da opinião pública, o trabalho que mais aparece, no que toca ao Ministério Público, é o que desenvolve o titular de uma das Curadorias de Defesa Comunitária. No caso, João Marcos Adede & Castro. É ali, com ele, que desembocam os casos em que há disputa, por exemplo, entre o poder público e a comunidade. Todas as queixas, públicas ou anônimas, chegam nele.
Shopping Popular, Centro de Eventos, Túnel da Rio Branco, Hospital Regional. Eis alguns dos temas que estão na mesa de Adede & Castro, como mostra reportagem (não tem autor definido) que o Diário de Santa Maria está publicando nesta quarta-feira. Confira:
Os tormentos do promotor
Não são poucas as denúncias que chegam todos os dias na mesa do promotor João Marcos Adede y Castro. Os assuntos mais cabeludos da cidade estão sempre pairando na cabeça do promotor. Algumas investigações acabam em nada. Já muitos outros projetos tem de puxar o freio de mão porque tinham irregularidades.
Um exemplo: a obra do hospital regional. A construção não começou porque o promotor questionou a área escolhida, ao lado do Distrito Industrial. Resultado: outro terreno foi encontrado.
O projeto do túnel da Avenida Rio Branco também teve de ser mudado depois que Adede y Castro interferiu no caso. O projeto atingia uma calçada da gare da estação férrea, que é patrimônio histórico. A prefeitura mudou o projeto para não ter mais problemas à frente.
– O Ministério Público (MP) não é político e não pretende ser o prefeito da cidade – disse Adede y Castro ao Diário, depois de voltar de um período de férias e com a mesa cheia de processos.
O shopping popular foi outro caso que não passou batido. O questionamento do promotor é sobre quem vai pagar as contas como água, luz e segurança do prédio que abrigará os camelôs e artesãos.
– Se é de graça, também quero um escritório lá mantido pelo poder público – provoca.
Políticos também são investigados
Na semana passada, uma denúncia anônima chegou ao promotor na qual consta que o deputado estadual José Farret (PP) faria caixa 2 para pagar o equipes que trabalham na rua para o parlamentar durante o ano.
A denúncia ainda não foi analisada pelo…
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/
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