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Observatório: a seção Não custa lembrar

De um tempo em que ainda se estranhava alguma coisa

Em 6 de janeiro de 2001:
“… O acordo entre PPB e PT, mais a participação do pedetista Celestino Forgiarini, é pra lá de estranho. Visto de fora, não se encontram, nele, pontos convergentes. Seja ideológica ou politicamente. Nem mesmo administrativamente – a razão que, publicamente, o justificou. Não, não e não. Definitivamente não combinam PT e PPB.
Então, explique-se do jeito que se quiser e ainda assim o acordo resultará estranho aos circundantes. Mas não inédito. Já se viu isso, por exemplo, em outros Legislativos e não necessariamente envolvendo as mesmas siglas mas, sempre, com a alegada justificativa de que o acordo era “puramente administrativo”.

Hoje:
Se passaram exatos 5 anos e 4 meses do texto acima, que compunha a abertura desta coluna com o título “De estranhezas. E de hipocrisias”. Tratava-se do acordo PPB/PT, com a adesão do então pedetista Celestino Forgiarini, e que deu a presidência da Câmara a Sérgio Cechin, do PPB. O curioso é que, nesse tempo todo, já houve as mais diversas alianças, envolvendo todos os partidos. Perdedoras ou vitoriosas, quase nunca poderiam ser chamadas de “puras”. Sempre envolveram siglas díspares – inclusive porque ninguém consegue vencer sozinho. O triste (sim, triste), então, não é nem o formato das alianças. É que ninguém mais estranha e tudo soa como natural.

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