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Guerra Civil. Finalmente, uma vitória da polícia paulista. Tesouraria do PCC é desmantelada

Depois de mais de dois meses, desde o fatídico 12 de maio, quando o Primeiro Comando da Capital (PCC) mostrou a face mais cruel e organizada do crime em território paulista, levando pânico à população, finalmente as forças de segurança de São Paulo conseguiram uma façanha: desmantelaram a tesouraria dos criminosos e prenderam pelo menos 21 pessoas. E mais: exibiram um verdadeiro troféu, a advogada Maria Cristina Rachado, a mesma que comprou uma fita com o conteúdo de uma reunião que deveria ser secreta da CPI do Tráfico de Armas.

Tudo isso nessa quinta-feira. E mereceu, claro, o devido destaque das autoridades, com direito a uma entrevista coletiva do diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado, o delegado Rui Ferraz. Pode ser, quem sabe, o início de uma reação efetiva e real contra o PCC, que aterroriza a população – que tem sérias dúvidas sobre a possibilidade de enfrentamento da polícia.

A seguir, reproduzo duas reportagens publicadas pelo Terra, sobre as vitórias policiais desta quinta-feira. Na primeira, a repórter Sílvia Ribeiro dá a notícia principal, o desmantelamento da tesouraria dos bandidos. Na segunda, da redação do portal, especificamente sobre atuação da advogada no crime organizado paulista. Confira:

”Polícia desmantela tesouraria do PCC em São Paulo

O Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) de São Paulo desmantelou uma operação de arrecadação de dinheiro originado do tráfico de cocaína da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Na investigação, que prendeu desde a madrugada de ontem (quarta-feira) 21 suspeitos, entre eles a advogada Maria Cristina Rachado, utilizou escutas telefônicas e depoimentos. As informações foram divulgadas hoje (quinta) pelo delegado Rui Ferraz, em uma entrevista coletiva sobre a operação.

Na quadrilha, foram identificados presos que coordenavam a distribuição do dinheiro para integrantes da facção. Ronaldo de Simoni, conhecido como “Elefante Branco”, e Davi Magalhães, conhecido como “Zé da Muleta”, organizavam a distribuição de dentro de cadeias.

Segundo Ferraz, foi identificada ainda uma casa onde funcionava a tesouraria da facção, no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo. Na residência, morava Marilene Simões, responsável pela contabilidade do grupo. No local, a polícia apreendeu um caderno com os gastos e R$ 35 mil, montante de arrecadação dos últimos três dias. No caderno, constava que o lucro da tesouraria no último mês foi de R$ 224 mil…”



Advogada de Marcola teria usado PCC para ameaçar desafetos

A advogada de Marcos Camacho, o Marcola, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Maria Cristina Rachado, cobrava honorários do grupo pela defesa de Marcola e usava sua influência dentro do PCC para que integrantes do grupo ameaçassem desafetos seus. Estas informações foram reveladas por Rui Ferraz, delegado do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), em uma entrevista concedida esta tarde sobre a operação de desmantelamento da tesouraria da quadrilha.

De acordo com Ferraz, Maria Cristina teria recebido R$ 5 mil em maio e R$ 1,5 mil por cada viagem a Brasília como representante de Marcola. O delegado relatou ainda que a cobrança de honorários e o pedido para que Sílvia Lima Bernardes ameaçasse de morte seu desafeto foram gravados em conversas telefônicas. Maria Cristina havia declarado à CPI do Tráfico de Armas que uma tia de Marcola pagava seus honorários.

Segundo o Deic, Sílvia vendia drogas a varejo e teria licença para venda de entorpecentes na zona norte de… “


SE DESEJAR ler a íntegra das reportagens acima, bem como outras notícias sobre a “guerra civil” paulista, pode fazê-lo acessando a página específica acerca do tema, no Portal Terra, no endereço http://noticias.terra.com.br/brasil/guerraurbana/.

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