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Guerra Civil. Recrudesce a insegurança em São Paulo. Criminoso preso e quatro mortes

Parece não ter fim. Desde que, em 12 de maio, uma verdadeira “revolução” foi comandada pelo crime organizado, com quase duas centenas de mortos em menos de 10 dias, boa parte – autoridades – PMs, agentes penitenciários, policiais civis e até rodoviários – a cena em território paulista alterna dias de relativa calma com outros de muita violência.

Nesta terça-feira, por exemplo, se registraram quatro mortes, inclusive um Policial Militar e sua irmã (que nada tinha a ver com a “guerra”). Tudo provocado, aparentemente, pela captura, pela polícia, de uma das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização do crime que controla boa parte das ações contra as forças policiais e penitenciárias.

Leia, a seguir, reportagem publicada agora de manhã pelo portal Terra, que mantém uma página específica na internet sobre a insegurança que acomete o maior estado Brasileiro:

”Líder do PCC é preso, e SP registra novos ataques

A polícia prendeu, por volta das 20h30 desta terça-feira, na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, Emivaldo Silva Santos – apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista e na região do ABC paulista. Horas mais tarde, novos ataques contra agentes ligados à área de segurança e atentados contra agências bancárias, bases policiais, supermercados e concessionárias de carros sugeriu uma suposta reação da facção criminosa no Estado. O saldo de mortes nas últimas horas é de quatro pessoas, enquanto pelo menos um PM resultou ferido em troca de tiros com criminosos. Até o momento, apenas um menor de idade teria sido detido.

De acordo com a rádio Jovem Pan, a retomada da onda de violência levou o comando da Polícia Civil a ordenar que a maioria das viaturas sejam deslocadas das ruas para reforçar a segurança em delegacias e bases. A Secretaria de Segurança Pública não confirma a informação.

Duas das mortes ocorreram na capital paulista. O PM Odair Lorenzi, 29 anos, foi fuzilado por desconhecidos ao atender a porta de casa, na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da cidade, por volta da 0h de hoje. Sua irmã, Rita de Cássia Lorenzi, 38 anos, foi atingida com um tiro na testa – ambos morreram quando recebiam atendimento médico.

No mesmo ataque, PMs que faziam ronda na região ouviram os disparos e saíram em perseguição aos criminosos. Durante troca de tiros, um dos policiais foi atingido por dois disparos e foi encaminhado para o pronto socorro do bairro.

As outras mortes ocorreram em Guarujá, no litoral paulista. Dois seguranças particulares sofreram diferentes ataques – em frente ao Instituto Médico Legal (IML) e na porta de um posto comunitário. Ambos não resistiram aos disparos.

Ainda em Guarujá, pelo menos duas concessionárias de automóveis sofreram atentados e tiveram veículos danificados. Na capital, os ataques prosseguiram contra três agências bancárias (alvo de coquetéis Molotov), pelo menos duas bases da Guarda Civil Municipal e dois supermercados. Em alguns locais, foram deixados cartazes com dizeres pedindo o “fim da opressão” no sistema prisional, reforçando a suspeita de que o PCC está por trás das ações.

Emivaldo Silva Santos, conhecido como BH, dirigia um carro quando foi detido. Segundo a polícia, ele foi o mandante do ataque ao Centro de Detenção Provisória de São Bernardo do Campo (SP) – frustrado por operação oplicial que teve o saldo de 13 supostos membros do PCC mortos e outros cinco presos. BH também teria recebido ordens da cúpula da facção, por meio de sua mulher, para que agentes penitenciários fossem assassinados.

O cerco às lideranças do PCC, em meio a uma série de atentados contra policiais e agentes de segurança, também teve um…”


SE DESEJAR ler a íntegra desta e de outras reportagens sobre a “guerra civil” em São Paulo pode fazê-lo acessando a página específica sobre o tema no Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/brasil/guerraurbana/.

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